Diário de Notícias

Covid-19 e o “preço a pagar pela liberdade”

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Marcelo participou terça-feira no 111.º aniversári­o da GNR. No mesmo dia, o Presidente da República recusou comentar o novo projeto-lei do PS para a morte medicament­e assistida.

O uso de máscara em transporte­s coletivos, lares de idosos e unidades de saúde é agora a única medida restritiva que o governo mantém ativa contra a covid-19, ainda que tenha decidido manter o país em estado de alerta (nível mais baixo de resposta a situações de catástrofe­s), pelo menos até 31 de maio. A incidência e o número de casos até está a aumentar, há muito menos testagem, mais pessoas que nem sequer reportam os casos suspeitos. Muito provavelme­nte, o de óbitos também irá crescer, num cenário que se deverá manter durante o verão, mas, como frisou o professor Carlos Antunes no DN, esse “é o preço que temos de pagar pela liberdade”. Nada que justifique o regresso a medidas mais duras, como novos confinamen­tos, já que não está em causa a resposta dos serviços de saúde à população, longe disso. Quinta-feira, após a reunião do Conselho de Ministros, foi também revelado pela ministra da Saúde, Marta Temido, que está em avaliação a possibilid­ade de administra­r uma quarta dose da vacina contra a covid-19 a quem tem entre 60 e 80 anos (quem tem mais de 80 já sabia que iria receber esse reforço antes do outono/inverno). Maio, junho e julho serão meses para vacinar quem ainda não tem qualquer dose de reforço – cerca de um milhão de pessoas que foram infetadas, já com a variante Ómicron, em dezembro, janeiro e fevereiro, conforme noticiou o DN.

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