Diário de Notícias

Sofia Lourenço “Este centro médico é um verdadeiro Hospital do Rock”

LUSÍADAS NO RIR Coordenado­ra da equipa clínica explica como se montou a operação que envolve 40 profission­ais de saúde por dia e como proceder em caso de necessidad­e.

- TEXTO JOANA PETIZ dnot@dn.pt

O que representa para a Lusíadas Saúde esta associação ao RiR? Porque decidiram ser o Hospital do Rock?

É um enorme orgulho associarmo-nos novamente ao maior evento de música e entretenim­ento do mundo e também uma responsabi­lidade. Para a Lusíadas, é uma forma de levarmos a excelência dos cuidados que estamos habituados a prestar nas nossas unidades a uma população mais específica, num ambiente diferente e desafiante. Esta é a terceira edição consecutiv­a em que asseguramo­s o serviço médico oficial do RiR, o que nos permite ter já um vasto conhecimen­to das dinâmicas no terreno e estar preparados para prestar serviço com a mesma qualidade fora das nossas unidades, na Cidade do Rock. A associação materializ­a a nossa missão de querer ajudar as pessoas a viverem vidas mais saudáveis. E traduz o alinhament­o no compromiss­o para o bem-estar dos portuguese­s, no qual a música e o convívio têm papel fundamenta­l. Queinvesti­mentoecuid­adospartic­ularesfora­mnecessári­osneste anopós-pandemia?

A pandemia parece controlada, mas a verdade é que ainda não estamos numa fase endémica. Por isso mantemos regras e cuidados básicos de higiene e desinfeção, bem como profilaxia de contactos, para que no Parque da BelaVista, como nas nossas unidades, o doente se sinta em total segurança.

Quantos profission­ais de saúde estão no recinto?

Temos uma equipa diária de 40 profission­ais de saúde no terreno, apoiados por administra­tivos, técnicos de manutenção e de outras áreas de suporte, totalizand­o cerca de 50 pessoas por dia. O nosso centro médico correspond­e a um verdadeiro Hospital do Rock, com sala de reanimação e um serviço de observação dotados de toda a infraestru­tura comum aos hospitais que prestam atendiment­o urgente, com capacidade de ventilação, perfusão de fármacos, oxigenoter­apia, etc. Temos ainda um posto de saúde e quatro ambulância­s e área de imagiologi­a, com RX e ecografia, o que nos permite dar resposta a situações clínicas de baixa e alta complexida­de.

Tiveram cuidados especiais, dadas as especifici­dades do evento? Das 11 equipas móveis no terreno, oito incluem suporte básico e três suporte avançado de vida. As ambulância­s estão estrategic­amente posicionad­as para suportar a ação das equipas no terreno.

E se alguém tiver um problema, o que deve fazer?

Qualquer pessoa pode dirigir-se ao centro médico ou ao posto de saúde ou abordar um dos nossos elementos. À entrada do recinto, todos recebem uma pulseira com o contacto de emergência.

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Bruno Matos, enfermeiro diretor, Sofia Lourenço, coordenado­ra do atendiment­o urgente de adultos, e Rui Dias, enfermeiro coordenado­r do internamen­to médico-cirúrgico, equipa líder do Hospital do Rock.

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