VOLTA A FRANÇA
A prova começa sexta-feira e conta com Nélson Oliveira e Rúben Guerreiro no pelotão. Ao DN, Bradley Wiggins, vencedor em 2012, admite que os portugueses possam brilhar.
A109.ª edição da Volta a França vai para a estrada já na próxima sexta-feira, com o tiro de partida a ser dado em solo dinamarquês – onde acontecem as três primeiras etapas. Rúben Guerreiro (EF Education-EasyPost) e Nélson Oliveira (Movistar Team) são os portugueses presentes no pelotão deste ano e, segundo o ex-ciclista Bradley Wiggins, não será de estranhar se, no final da prova, estiverem nos lugares cimeiros da classificação geral.
Ao DN, Wiggins, que há 10 anos se tornou no primeiro britânico a vencer a Volta à França, considerou que “ninguém espera que qualquer um deles possa vencer no final, mas andarão certamente para lá das margens do pelotão”. O que quer isto dizer? Segundo o agora comentador da Eurosport, cadeia de televisão que vai transmitir o Tour, os portugueses “entrarão
numa batalha muito positiva ali entre o 4.º e o 10.º lugares da classificação geral”.
Numa prova que se prevê dura ao longo de três semanas, Bradley Wiggins vê os ciclistas portugueses a serem “o tipo de corredores que podem tirar proveito a partir da altura em que as contas da geral estejam já mais definidas”, sobretudo à entrada na última semana de prova, “seja através de uma fuga ou numa luta com concorrentes diretos, para ganharem algum tempo”. Por isso vencer uma etapa não está, de todo, fora de questão: “Acho que ninguém descarta a possibilidade e não me espantaria se algum deles vencesse pelo menos uma etapa, essa possibilidade está em cima da mesa.”
Com João Almeida a dar nas vistas nos últimos tempos, sobretudo na Volta a Itália, onde terminou nos 10 melhores nos últimos dois anos, Rúben Guerreiro e Nélson Oliveira enfrentam, em 2022, “um ano de tudo ou nada. É realmente importante que se afirmem e marquem uma posição forte”.
Pogacar e Roglic, os favoritos
A tarefa mais difícil para Wiggins é mesmo escolher um ciclista que