COP28. Adaptação às alterações climáticas entre os temas menos consensuais
O compromisso global sobre a adaptação às alterações climáticas está a ser um dos temas menos consensuais nas negociações da COP28, segundo Ana Fontoura Gouveia, secretária de Estado da Energia e Clima, que relatou ontem alguma dificuldade em concordar quanto às metas. É um dos compromissos que resultou do Acordo de Paris, em 2015, e vem sendo defendido, sobretudo, pelos países em desenvolvimento há muito tempo. O objetivo é reforçar a capacidade de adaptação, a resiliência e reduzir a vulnerabilidade às alterações climáticas, mas chegar a um consenso sobre este tema tem sido difícil. O dia ficou também marcado por protestos, no exterior do evento (na foto), pedindo, por exemplo, que o fundo de perdas e danos [que servirá para apoiar países vítimas de catástrofes climáticas] seja pago. A criação deste mecanismo foi aprovada – e aplaudida no primeiro dia –, mas falta garantir financiamento.
O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) comprou um hotel desativado no centro da cidade de Mirandela para o converter em residência universitária com 62 camas, disse o presidente, Orlando Rodrigues. Segundo o presidente do IPB, o negócio foi fechado por 1,15 milhões de euros e a escritura de compra e venda já foi assinada. Orlando Rodrigues estimou que “será certamente mais de um milhão [de euros] também de obra”, que permitirá criar 62 camas. O hotel Mira-Tua está encerrado desde 2013, num lugar central do coração da cidade de Mirandela, no distrito de Bragança, que não tinha qualquer residência, com cerca de dois mil alunos a estudar ali. “Um dos objetivos é trazer os nossos alunos para o centro e provocar uma maior interação entre os estudantes e a cidade”, afirmou Orlando Rodrigues.