Noruega e Irlanda e o futuro da Palestina
A Noruega disse ontem que está preparada para reconhecer o Estado da Palestina, em coordenação com outros países e num momento em que esse passo seja um contributo para a paz no Médio Oriente. Também a Irlanda disse estar “pronta” para esse reconhecimento, mas lembrando que “é importante fazê-lo no momento adequado”, que acredita estar mais perto e junto com outros países. Estas tomadas de posição, do primeiro-ministro norueguês Jonas Gahr Store, e do chefe do Governo irlandês, Simon Harris, surgiram depois de terem recebido o homólogo espanhol, Pedro Sánchez, que está à procura de apoios em relação a este tema. A Espanha já se comprometeu a reconhecer a Palestina até julho. O périplo europeu de Sánchez segue na terça-feira na Eslovénia e na Bélgica. Na segunda, recebe em Madrid o homólogo português, Luís Montenegro, que disse ontem ver “com bons olhos” que a Palestina adquira estatuto de membro pleno das Nações Unidas.
das autoridades locais e alerta-se para os “riscos de atentados terroristas”.
No caso do Irão, lê-se que “considerando o contexto interno em que o país se encontra e a crescente tensão regional com risco de rápida escalada do perigo securitário, desaconselham-se em absoluto todas e quaisquer viagens”.
Também a página do Líbano foi atualizada ontem, sendo que neste caso, “todas as viagens (...) devem ser evitadas”, especialmente “quaisquer deslocações a sul do Rio Litani”.
Bombardeamentos
A ameaça iraniana não afeta a guerra na Faixa de Gaza, onde continuam os bombardeamentos israelitas – o Hamas anunciou ataques a prédios residenciais no campo de refugiados de Nuseirat. EUA, Qatar e Egito ainda esperam uma resposta a um plano de trégua e libertação de reféns.
Israel continua, entretanto, as trocas de tiros quase diárias com o Hezbollah, na fronteira com o Líbano. Ontem, cerca de 40 rockets terão sido lançados por parte da milícia xiita libanesa, tendo a maioria sido intercetados. Os que não foram, não causaram feridos.