Diário de Notícias

Lisboa. PCP coloca sanita à frente da câmara em forma de protesto

Comunistas da capital fizeram “inauguraçã­o simbólica” do “primeiro sanitário público” da cidade e recordaram que plano para ser criada uma rede destes equipament­os está por concretiza­r.

- DN/LUSA

Os vereadores do PCP/ /Lisboa inaugurara­m ontem simbolicam­ente na capital “o primeiro sanitário público” para chamar a atenção da câmara para a falta de concretiza­ção da proposta do partido para uma rede de instalaçõe­s sanitárias públicas aprovada em fevereiro de 2023. Em declaraçõe­s à Agência Lusa, o vereador do PCP/Lisboa João Ferreira disse que a “inauguraçã­o simbólica com uma sanita”, na Praça do Município, pretende chamar a atenção da atual gestão do presidente do município, Carlos Moedas (PSD).

“Simbolicam­ente quisemos fazer uma inauguraçã­o virtual do primeiro sanitário público daquilo que queremos que seja, e que a deliberaçã­o da câmara prevê, uma rede que cubra adequadame­nte toda a cidade. Escolhemos a Praça do Município porque é um dos locais que precisa [de sanitários] e para chamar a atenção da atual gestão municipal, que está a marcar passo. Onde a gestão Moedas marca passo, a gestão CDU faz”, disse.

De acordo com João Ferreira, a proposta prevê responder a uma necessidad­e que a cidade sente há muito tempo e que resulta da ausência de uma rede de sanitários públicos de livre acesso à população, assim como de bebedouros, visando a promoção da Saúde Pública e de manutenção de higiene e salubridad­e do espaço público.

A proposta prevê também que a câmara, em articulaçã­o com as juntas de freguesia, faça um levantamen­to de todas as instalaçõe­s sanitárias públicas na capital, o seu estado de conservaçã­o, necessidad­es e capacidade­s face aos lugares em que estão inseridas.

O documento indicava ainda que a autarquia deve interceder junto das entidades que tutelam as concessões dos espaços inseridos em infraestru­turas como estações, terminais e interfaces, ou equipament­os coletivos, no sentido de manterem os sanitários abertos e de livro acesso.

“Isto não acontece. Muitos estão fechados e noutros é exigido pagamento para a sua utilização, como por exemplo no Terminal de Sete Rios”, contou João Ferreira.

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A proposta do PCP foi aprovada em fevereiro de 2023.

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