Fazer melhor que em 2020 reclamando a bandeira do ecletismo
Nuno Lobo volta a apresentar-se a votos. Depois de em 2020 ter reunido 4, 90%, o professor e empresário recolheu 330 assinaturas e avançou. “Concorro contra dois candidatos que dispõem de poder financeiro e protagonismo mediático incomensuravelmente superior aos meios desta candidatura”, admitiu o líder da Lista C, recusando ser “um candidato invisível”, mas lamentando a “falta de visibilidade da candidatura e do programa”.
Os capitais próprios negativos e a falta de ecletismo do clube foram algumas das razões que o levaram a recandidatar-se. “Fui eu que lancei primeiro a bandeira do futebol feminino e do futsal para o FC Porto em 2020”, atirou em jeito de recado a Pinto da Costa, que também anunciou essa intenção depois de anos a recusar apostar nessas modalidades. Apesar disso tem optado por um discurso em defesa do atual presidente e um apontar de dedo a Villas-Boas.
A formação como alimento das equipas principais das modalidades coletivas norteiam a recandidatura de Nuno Lobo, assim como o reforço infraestrutural, a reabilitação financeira e o aumento do ecletismo.
Sob o lema “Sim, Somos Porto”, o líder da Lista C propõe o advogado Luís Barradas para a Mesa da Assembleia Geral e o gestor Heleno Roseira para o Conselho Fiscal e Disciplinar, tendo abdicado de disputar o Conselho Superior – órgão consultivo do clube, que é eleito através do método de Hondt e que conta outra vez com um movimento autónomo liderado pelo advogado e docente universitário Miguel Brás da Cunha (Lista D).
Manter Sérgio Conceição é imperativo, segundo Nuno Lobo, pela “mística” e por tudo o que representa no FC Porto: “É o ADN, a garra, o querer... ele detesta perder, como eu, que odeio perder. Nós só vemos as coisas más, como o Sérgio ser indisciplinado. Como é que uma pessoa pode ser disciplinada com estas arbitragens?”