Diário de Notícias - Dinheiro Vivo
Via verde lança portal para venda, renting e reparação de veículos
Reparar, comprar ou optar pelo renting são decisões quase instantâneas com o novo portal que a Via Verde, em parceria com a LeasePlan, acaba de lançar para os clientes particulares. Todos estes serviços estão agora disponíveis numa única plataforma, a Via Verde Auto, que além de descontos nas portagens das autoestradas da rede Brisa, também pretende disponibilizar benefícios para apoiar a mobilidade elétrica.
Não se trata apenas das questões ligadas à compra ou ao renting de viaturas. A inovação desta solução está sobretudo na oferta da manutenção ou reparação dos automóveis: “É aí que está uma das grandes mais-valias”, explica João Pais de Oliveira, responsável pelas iniciativas Auto da Via Verde.
O serviço, disponível no smartphone ou no computador, “promete mudar” a relação entre clientes e oficinas. A começar pelo primeiro contacto, feito em qualquer momento, em qualquer lugar e através da app ou o website da Via Verde: “O utilizador apenas tem de o abrir, colocar a quilometragem da viatura e escolher entre um serviço rápido ou uma revisão.”
O resto vai surgindo por etapas, com cerca de 600 oficinas organizadas por áreas geográficas, que permitem decidir a melhor localização e os orçamentos mais vantajosos: “A plataforma surge como um facilitador entre o cliente e a oficina”, conta João Pais de Oliveira, destacando a vantagem de se poder fazer tudo online, restando apenas a deslocação do cliente à oficina para levar a viatura, mas sem demoras, explicações ou preenchimento de fichas. Em breve, será também possível classificar o serviço prestado pelas oficinas, ajudando os utilizadores seguintes a fazerem as suas escolhas.
Uma das novidades do Via Verde Auto é o incentivo à mobilidade elétrica, com vantagens exclusivas na compra ou renting de hídricos ou elétricos, mas também com um conjunto de informações disponíveis na plataforma, como pontos e modalidades de carregamento para os veículos, calculadora de poupanças, legislação, entre outros.
No caso de renting de um veículo novo ou usado, o cliente passará a beneficiar de uma opção de aluguer com um valor fixo mensal, em que as despesas de manutenção, reparação e seguro estão incluídas. Os serviços do portal dão também direito a oferta de saldo portagem para utilizar nas autoestradas da rede Brisa.
“Os nossos planos, neste capítulo em particular, passam principalmente por facilitar a generalização da mobilidade elétrica”, explica o responsável pelas iniciativas Auto da Via Verde. Uma meta, aliás, que conta com a LeasePlan como parceiro. Sendo atualmente um dos “grandes fornecedores” de frotas a empresas privadas e públicas, será também, no curto prazo e com o fim dos contratos renting, “um grande operador” de veículos elétricos usados. Essa é a vantagem da qual a Via Verde quer tirar o melhor partido, planeando a Brisa anunciar em breve mais soluções e infraestruturas para a mobilidade elétrica, visando acelerar a transição energética rumo à descarbonização.
Trata-se no fundo de uma estratégia para criar um ecossistema de serviços e produtos que permitam à Via Verde “estreitar a relação” com os mais de três milhões de clientes, afirma João Pais de Oliveira. Uma estratégia, aliás, que não é recente e se foi solidificando desde a primeira crise financeira, na década passada, momento em que a Brisa concluiu que o modelo de negócio não poderia mais estar unicamente centrado no crescimento do tráfego e das autoestradas.
Desde aí, já surgiram várias soluções e serviços, desde a app Via Verde Estacionar, presente em cerca de 25 cidades, e destinado ao parqueamento à superfície, até às áreas de serviço da marca Colibri, passando pela rede de centros de inspeção automóvel, a Controlauto.
E também através de parcerias, não só com a empresa de renting LeasePlan, mas também com a recente associação à Fidelidade para disponibilizar uma nova oferta de seguros, no mercado português, com soluções para automóveis, motorizadas e bicicletas. “O caminho que traçámos visa sobretudo ter um relacionamento com o cliente o mais completo possível”, remata João Pais de Oliveira.
de forma muito evidente, como não podia deixar de ser, nos carregamentos efetuados na rede pública. “Depois de uma tendência crescente em janeiro e fevereiro, só em junho/julho começámos a ver uma retoma que se aproxima do nível do início do ano, quando em condições normais, já teria sido muito superior”, salienta o administrador.
O nível de carregamentos também já se tinha ressentido em novembro e dezembro, refletindo a entrada em vigor do carregamento pago, que até aí era gratuito.
“Houve um ajustamento em baixa nesses dois meses, mas aumentou logo a seguir.” Para Gustavo Monteiro, a introdução do carregamento pago é um marco muito importante para incentivar os operadores a investirem no reforço e na renovação da rede pública, que foi acumulando avarias por falta de manutenção.
Carregar 100 km por 3 euros
O preço do carregamento elétrico é uma das vantagens da mobilidade elétrica, mas não é transparente no momento em que se carrega na rede pública, pois a informação que surge é apenas referente aos KW/h. Essa é uma situação que está em vias de ser resolvida nos próximos meses, com a disponibilização de sistemas de pagamento digitais e mais transparentes, garantiu Gustavo Monteiro.
“Atualmente o modo mais económico de carregamento é em casa, em que, mesmo com tarifário simples, um veículo que consuma entre 16 a 18Kw para fazer 100 km gasta entre 3 a 3,50 euros”, explica. Já na rede pública o custo é mais elevado, porque, para além do preço da energia, é debitada também a remuneração da empresa e varia muito de acordo com a entidade que comercializa, sendo que uns cobram por tempo de carregamento, outros por quantidade.
Seja qual for a modalidade, Gustavo Monteiro sublinha que “é sempre