Diário de Notícias - Dinheiro Vivo
Marcas da casa também podem fazer milagres
Já está a correr o prazo de candidatura às Bolsas W50 do Santander, pensadas para transformar atuais mulheres de negócios na próxima geração de líderes empresariais. Em Portugal, são já várias as mulheres com carreiras em empresas que beneficiaram destas bolsas para líderes emergentes de negócios no feminino.
As cinco bolseiras W50 portuguesas da edição de 2019 são unânimes em salientar as vantagens que o curso lhes trouxe. “A minha experiência enquanto participante no programa de Bolsas W50 superou todas as expectativas: desde a cuidada e eficiente organização do mesmo, à riqueza e relevância dos conteúdos”, afirmou Ana Miranda CFO (ie, diretora financeira) da The Forest Company (um fundo que investe em ativos florestais no Brasil e na Colômbia) da Timber Capital Portugal. “No final, são efetivas ferramentas de trabalho que nós trazemos do programa para nos ajudar a estruturar e a planear a evolução profissional”, avançou.
Na 10.ª edição das Bolsas Santander W50, que está já a decorrer, este ano, a componente presencial do curso passou da Universidade da Califórnia para a London School of Economics (LSE) e foi adiada para janeiro, devido à pandemia.
Em 2021, e porque, de novo, a covid-19 a isso obriga, pela primeira vez as Bolsas W50 serão ministradas pela LSE inteiramente online. Para compensar, em vez de serem apenas 50 (daí o W50), desta vez serão 125 as mulheres agraciadas com com estas bolsas, cuja designação também foi revista para “Santander Women Emerging Leaders – LSE”.
As candidaturas podem ser apresentadas também online (na página própria do Santander: becas-santander.com/pt) até dia 9 de novembro e o início do curso – que terá a duração de sete semanas – está agendado para 13 de janeiro.
“O W50 é um curso que, no fundo, prepara as mulheres para cargos de administração”, diz Marta Afonso Almeida, diretora dos Serviços Jurídicos da Rede de Energéticas Nacionais (REN), que salienta os conhecimentos obtidos, a preciosa rede de contactos firmada e o espírito de entreajuda criado entre as participantes, mas sobretudo as soft skills desenvolvidas.
“No programa eram quase transversais as dúvidas de ‘será que eu tenho valor suficiente para estar aqui?’ e de repente, estávamos todas juntas entre pares”, salienta Patrícia Candeis, diretora do Museu das Comunicações, da Fundação Portuguesa das Comunicações. “Portanto, há aqui um conjunto de soft skills e de empowerment feminino, que têm de ser muito trabalhados”, acrescentou.
“O que o programa traz é mais intangível do que tangível, na minha opinião”, refere Vanessa Loureiro,
membro da comissão executiva da Efacec Power Solutions. Para a responsável, a rede de contactos entre mulheres com os mais variados cargos, a atuar nas mais diversas áreas e contextos foi uma das mais-valias da bolsa. Assim, refere, há sempre alguém que já passou pela situação ou caso A ou B e que pode falar de soluções e decisões que correram bem ou mal.
“Para mim, o W50 foi um daqueles momentos extraordinários de reflexão e aprendizagem, que juntou a excelência académica da UCLA com o talento e a diversidade de experiências de um conjunto excecional de gestoras internacionais, que agora são amigas”, resumiu María Gil, que ocupa vários cargos de direção na Novabase.
“O dinheiro é verde?”, artigo publicado na revista Exame em maio de 2019, conquistou o Grande Prémio de Jornalismo Económico 2020 que resulta de uma parceria entre Santander e Universidade Nova de Lisboa. Margarida Vaqueiro Lopes e Paulo Zacarias Gomes são os autores premiados. Tendo concorrido na categoria de Sustentabilidade e Inovação Empresarial, a peça da Exame mostra o lado rentável da sustentabilidade e como estão a surgir empresas com projetos sustentáveis financeiramente. Em Mercados Financeiros, foi premiada a jornalista Sílvia Caneco, da revista Visão, com o trabalho “€3 000 000 000. BESA, a Anatomia de um Golpe”. Na categoria de Gestão de Empresas e Negócios, cinco jornalistas colaboraram no artigo vencedor, “O Grande Assalto ao Banco do Estado”, da revista Sábado: Alexandre Malhado, Ana Taborda, Bruno Faria Lopes, Carlos Rodrigues Lima e Eduardo Dâmaso.
Cinco mulheres portuguesas em altos cargos empresariais foram bolseiras da edição de 2019 e partilham a sua experiência
A Associação Académica de Coimbra (AAC) é a mais recente instituição a beneficiar do mecenato universitário do Banco Santander Portugal. Um protocolo firmado nesta segunda-feira, 14 de setembro, em Coimbra, entre a AAC e o Santander Universidades estende à organização estudantil o financiamento e as diversas bolsas normalmente disponibilizadas às instituições do ensino superior. A nova parceria irá garantir verbas para a realização de diversos projetos científicos e académicos organizados pela AAC, bem como o acesso a bolsas.