Diário de Notícias - Dinheiro Vivo
Disney+ Canal mergulha em Portugal em plena onda do consumo de streaming
Os 60,5 milhões de subscritores conquistados em todo o mundo desde novembro dão à Disney motivos de otimismo quanto à adesão dos portugueses ao novo serviço que passa agora a disponibilizar no país.
É o mais “novo” a chegar ao mercado nacional, mas o Disney+ entra a cavalgar a onda de crescimento dos serviços de vídeo streaming provocada pela pandemia do novo coronavírus. Fechados em casa, os portugueses assinaram serviços como Netflix e HBO, com 40,7% dos que subscreveram um novo serviço online a aderir a alguma destas plataformas.
“Estamos otimistas em relação ao lançamento em Portugal, especialmente porque sabemos quão próximas estão as nossas marcas do coração dos portugueses”, diz Luís Fernambuco, diretor-geral da The Walt Disney Company Media Portugal.
Há motivos para otimismo. Lançado em novembro, em menos de um ano, o Disney+ conquistou 60,5 milhões de subscritores a nível mundial para a plataforma que reúne filmes e séries da Disney, Pixar, Marvel, Star Wars e National Geographic.
Em Portugal o serviço arranca agora, com “600 filmes e milhares de episódios de séries” – como The Mandalorian (primeira série live action de Star Wars), curtas de animação da Pixar ou mais de 600 episódios de Os Simpsons – e chega “nesta fase” sem estar disponível nas boxes dos operadores de telecomunicações, à semelhança do que aconteceu com o lançamento da Netflix e da HBO Portugal, ambas inicialmente com a Vodafone. Arranca em Portugal num momento de procura em alta, com a pandemia e o confinamento a fazerem disparar o consumo e as assinaturas destes serviços em todo o mundo. Portugal não foi exceção.
Em abril, dois milhões de portugueses eram clientes destas plataformas, com mais de 800 mil a subscrever, entre fevereiro e abril, estes serviços, segundo o Barómetro das Telecomunicações, da Marktest, procura que beneficiou, sobretudo, o Netflix e a HBO. E não parou de crescer.
Durante o confinamento, quase metade dos que subscreveram um novo serviço online aderiram a alguma destas plataformas, revelou em agosto o inquérito Pandemia e Consumos Mediáticos, realizado pelo OberCom e a Intercampus. O estudo também dá visibilidade ao interesse dos portugueses nessas plataformas face a outro tipo de oferta. Na hora de escolher, caso lhes fosse oferecida uma subscrição gratuita, 27,8% optariam por um serviço de streaming de vídeo, como Netflix ou HBO, com 18,5% a escolher uma assinatura de canais premium do seu serviço de televisão paga.
Foi entre os portugueses da GenZ (16-23 anos) que os hábitos de consumo de media mais se alteraram: mais de metade afirmaram que viram mais conteúdos em plataformas como a Netflix e HBO.
O serviço Disney+ arranca em Portugal com a oferta de 600 filmes e “milhares” de episódios de séries.
Produção nacional chegará ao catálogo?
Com um preço mensal (6,99 euros), o Disney+ posiciona-se entre a HBO Portugal (4,99 euros) e a