Diário de Notícias - Dinheiro Vivo
Mercadão vai chegar a 120 cidades e ajudar no salto digital
Marketplace
Em dois meses apenas, o Mercadão subiu sete vezes as vendas por causa da procura gerada pelo confinamento. Com apenas dois anos, o marketplace, que assegura as entregas rápidas de compras do Pingo Doce, já cobre 75% da população portuguesa. Mas quer mais: até ao fim do ano, pretende realizar entregas em mais 20 cidades do que as 100 onde já atua – e ajudar empresas de retalho ou marcas de grande consumo a dar o salto digital, através da venda de serviços de tecnologia e logística. “Queremos prestar serviços a empresas que precisem destas competências para maximizarem o seu negócio no digital, pois é a base no nosso negócio e algo em que somos especialistas”, justifica Gonçalo Soares da Costa, CEO do Mercadão. Neste ano, espera crescer entre 700% e 800%. Já são 400 shoppers a fazer as suas compras.
Para ajudar as empresas a dar o salto digital, o Mercadão tem uma vantagem. “Ao contrário de outros operadores tecnológicos, temos também o controlo da operação e da logística. Fazemos tudo verticalmente, desde a tecnologia à entrega e apoio ao cliente. Isso dá-nos uma compreensão muito holística do negócio. Outra vantagem é ser uma solução modular, que pode rapidamente ser adaptada às necessidades dos diferentes operadores”, argumenta Gonçalo Soares da Costa.
A decisão surge quando os retalhistas estão a dar passos no ecommerce e as marcas de grande consumo testam modelos de venda direta ao consumidor. Gonçalo mostra-se otimista. “A iniciativa de arrancar com esta linha de negócio surge na sequência de vários contactos de empresas, de retalho e de produtores de bens de consumo, os FMCG (Fast Moving Consuming Goods), que procuravam ter o nosso apoio para iniciativas de transformação digital.”
A pensar nas marcas, haverá também serviços de publicidade. “O nosso objetivo é dar às marcas de FMCG mais um espaço e uma nova oportunidade de comunicar com os seus consumidores, num marketplace com um grande e qualificado tráfego, uma vez que estamos a falar de pessoas que não estão a navegar apenas para ver um conteúdo, mas sim com disposição para comprar”, reforça. O serviço “estará disponível exclusivamente para marcas de FMCG que estão presentes nos retalhistas
A Mobi.E vai lançar um concurso para escolher até quatro empresas para instalação de dez centros de carregamento de veículos elétricos, num investimento de 1,75 milhões de euros, financiado pelo Fundo Ambiental. O objetivo é “reforçar a infraestrutura de carregamento de acesso público em 90 postos de carregamento”. Trata-se de um projeto-piloto no âmbito do Programa de Estabilização Económica e Social.
O das entregas do Pingo Doce deverá crescer 700% a 800% nas vendas. Avança para serviços de tecnologia e logística aos retalhistas e marcas de grande consumo.