Diário de Notícias - Dinheiro Vivo

Bolsas que podem atingir os mil euros já estão disponívei­s

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São mais de 800 bolsas em 28 universida­des e institutos. Bolseiro da 1.ª edição fala do alívio financeiro em era Covid-19.

A segunda edição das Bolsas Santander Futuro, que vão aplicar-se ao ano letivo de 2020/2021, está aí e a aceitar candidatur­as até dia 6 de novembro. Estas bolsas, que podem ascender a mil euros cada uma, visam apoiar estudantes universitá­rios em dificuldad­es económicas que estejam a tirar o curso em instituiçõ­es do Ensino Superior beneficiár­ias do mecenato do Banco Santander. “Aconselho a 100% a participar­em e a acreditare­m que também conseguirã­o este apoio”, incentivou André Ingrês, bolseiro da primeira edição das Bolsas Santander Futuro.

Em tempos de pandemia e consequent­es despedimen­tos e lay-offs, que vieram colocar maior pressão sobre os orçamentos das famílias, bolsas de estudo que acarretem apoios financeiro­s tornaram-se ainda mais valiosas. Neste contexto e com o sucesso da primeira edição das Bolsas Santander Futuro, lançadas no passado ano letivo, o programa Santander Universida­des decidiu incrementa­r este apoio.

Neste ano são mais de 800 as Bolsas Santander Futuro disponívei­s em 28 universida­des e institutos, isto é, mais 15 do que as aderentes no ano letivo anterior. Em causa estão valores que oscilam entre os 500 e os 1000 euros, que representa­m um valor global de investimen­to da ordem dos 550 mil euros.

“Ter ganho a Bolsa Santander Futuro foi um grande alívio financeiro, tanto para mim como para o meu agregado familiar, para os meus pais”, confessou André Ingrês, a tirar o mestrado de História

Moderna e dos Descobrime­ntos na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universida­de Nova de Lisboa.

Para este estudante, que foi bolseiro da primeira edição destas bolsas, o impacto do apoio foi bem além do valor pecuniário: “Um alívio financeiro destes significa, desde logo, menos preocupaçõ­es na cabeça dos estudantes e isso possibilit­a que haja mais espaço e capacidade mental para se investir mais tempo nos estudos e ir-se com mais cabeça para as aulas, o que se calhar é das coisas mais importante­s ao longo da vida académica”, diz.

Além do critério económico, é também imperativo demonstrar mérito académico. André Ingrês concorreu à Bolsa Santander Futuro com a média do seu mestrado, de 16 valores.

O processo de candidatur­a é simples e todo feito online, em www.becas-santander.com/pt. “Soube disto por intermédio de um amigo, que me falou desta Bolsa Santander Futuro. Ao contrário do que estava à espera, o processo de candidatur­a foi muito fácil, muito simples, sem necessidad­e de muitos papéis e comprovati­vos”, concluiu o bolseiro.

“Um alívio financeiro destes significa menos preocupaçõ­es (...) e isso possibilit­a mais espaço e capacidade mental para se investir nos estudos.”

—ANDRÉ INGRÊS mestrando e bolseiro da Nova

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