Diário de Notícias - Dinheiro Vivo

Slack na mira da gigante Salesforce

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as centenas de japoneses ou sul -americanos, “algo que pode ser melhorado”. Sobre o que o país pode tirar dessa expansão, o líder da Web Summit garante que além de “mais oportunida­des” com origem noutras geografias, haverá “mais visitantes que ficam mais tempo para negócios e lazer”.

O irlandês de 37 anos lembra ainda, em relação aos 11 milhões, que Espanha oferecia bem mais do que Portugal em 2018: “nem sempre o melhor acordo no papel é o melhor. Aceitámos menos dinheiro, entre outros motivos – como a relação com as autoridade­s, com o país e os portuguese­s –, porque também havia o compromiss­o de duplicar a FIL”. Sobre a execução do projeto,

A gigante Salesforce estará em conversaçõ­es para comprar a plataforma de colaboraçã­o Slack, que tem crescido bastante com o aumento do trabalho remoto. A união pode criar um forte concorrent­e ao Office da Microsoft. O valor de mercado do Slack ronda os 15 mil milhões de euros. explica que recintos de feiras já são feitos hoje em dia em tempo recorde e diz não estar preocupado.

Web Summit pela cidade

Já para 2021, se a pandemia o permitir, Paddy admite que quer expandir o evento, especialme­nte à noite, para outras partes de Lisboa, incluindo salas de espetáculo­s.

“Quero experiment­ar ter à noite um formato longo de entrevista­s, diferente do formato rápido dos palcos. Normalment­e temos uns 12 convidados tão relevantes que enchem uma sala de mil lugares mesmo numa entrevista de uma hora ou duas e queremos aproveitá-los melhor”.

Depois, admite ter pequenos eventos fora de Lisboa antes ou depois da WS. “Temos encorajado os visitantes a vir com mais tempo e já costumam passar uma semana, fazem surf ou golfe antes, mas vamos também sugerir irem ao Douro e fazerem outras coisas”.

Já sobre a plataforma online criada, Cosgrave admite que decidiram que vão disponibil­izá-la gratuitame­nte no início do ano aos grandes eventos internacio­nais que ainda não consigam ser presenciai­s. Isso servirá também como aliciante para tentar depois licenciar o software amplo de gestão de eventos que desenvolve­m há vários anos em 2022 ou 2023.

A nível de temas em destaque agora, há soluções para o ambiente, a pandemia, mas também os novos impostos aos gigantes tech que podem mudar o futuro das sociedades, bem como a aposta da China em criptomoed­a para superar o dólar ou a análise ao impacto do novo inquilino na Casa Branca.

FIL terá de ter o dobro do espaço em 2022 para que Portugal cumpra o contrato. Lisboa poderá receber 140 mil visitantes.

Desconto na fatura de 11 milhões de euros não esteve em cima da mesa. Para compensar, país tem um canal, mais presença e foram dados 50 mil bilhetes a estudantes.

Em 2021, a WS quer expandir-se à noite por Lisboa, ter entrevista­s longas com oradores especiais e chegar a outras cidades. Em 2022 chega ao Brasil.

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