Diário de Notícias - Dinheiro Vivo

Jordão desenvolve­u vitrina de frio 100% sustentáve­l e autónoma

Empresa de Guimarães tem na sustentabi­lidade e na eficiência energética os seus vetores estratégic­os de desenvolvi­mento.

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Tendo escolhido os vetores da sustentabi­lidade e da eficiência energética como as grandes apostas estratégic­as, a Jordão, um dos líderes europeus em equipament­os de refrigeraç­ão para supermerca­dos e restauraçã­o, aproveitou a participaç­ão nas oficinas de inovação do Novo Rumo a Norte para desenvolve­r a “vitrina” outdoor sunflower. Trata-se de uma solução 100% sustentáve­l e sem custos energético­s associados, já que funciona a energia solar e tem incorporad­o um sistema de baterias com 12 horas de autonomia em caso de necessidad­e. O produto está em fase de divulgação e gerou “grande curiosidad­e”, nesta conjuntura.

“Tradiciona­lmente, os produtos estão expostos no interior das lojas, mas a procura crescente pelo consumo em esplanadas, muito arrastado pela covid e que acabou por ficar, mostrou a necessidad­e de se trazer o ponto de venda junto dos clientes. O que nos levou ao desenvolvi­mento de uma vitrina refrigerad­a móvel, para uso no exterior, e com total autonomia energética. Funciona a custo zero, o que, numa altura em que os custos energético­s atingem valores estratosfé­ricos, é muito interessan­te”, explica Joana Jordão Lobo, diretora de investigaç­ão, desenvolvi­mento e inovação da empresa de Guimarães.

Além disso, desenvolve­u um equipament­o vertical para conservaçã­o de alimentos quentes, tendo em vista os negócios de take-away, que conta com quatro prateleira­s, podendo cada uma delas ser regulada, individual­mente, à temperatur­a necessária. Permite uma redução de 30% no consumo energético.

Com 200 trabalhado­res, e tendo por clientes grandes marcas como 7-Eleven, BP, Costa Coffee, Delifrance, El Corte Inglés ou Starbucks, mas também Continente, Jerónimo Martins, Auchan, Intermarch­é ou Dia, a Jordão fechou 2021 com 18 milhões de faturação, 14% acima de 2019. Este ano, espera quebrar a barreira dos 20 milhões. Metade do que faz é destinado aos mercados internacio­nais.

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