Diário de Notícias - Dinheiro Vivo

O E-COMMERCE CRESCEU E VEIO PARA FICAR

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Embora os clientes já se possam deslocar livremente a lojas

físicas, como acontecia antes da Covid-19, não querem abandonar o hábito de comprar online. Mas estará o comércio eletrónico preparado para enfrentar os desafios da atual

conjuntura internacio­nal e económica?

A pandemia veio promover uma alteração estrutural nos hábitos de compra dos clientes, que durante os confinamen­tos tiveram de recorrer ao online para adquirirem os seus produtos. Assim, o mercado de e-commerce cresceu a nível global cerca de 75% entre 2018 e 2021, segundo dados da Statista.com deste ano.

Contudo, após a pandemia e apesar da abertura das lojas, os consumidor­es mantiveram o hábito de comprar online. Verificou-se uma redução, mas não para valores anteriores à pandemia, mostrando assim que esta opção está cada vez mais enraizada nos hábitos de consumo dos portuguese­s.

O contexto pandémico alterou os hábitos de consumo não só dos compradore­s, como também das empresas vendedoras, que tiveram de se adaptar a esta nova realidade. Empresas como os CTT reforçaram a aposta nas ofertas de comércio eletrónico e no lançamento de diferentes soluções.

Depois da pandemia, surge agora uma guerra e um desafiante contexto económico, que se irá refletir também no comércio eletrónico. Este contexto obriga a uma reflexão dos players do setor. Uma discussão que será o tema dominante do E-commerce Day de 2022, uma conferênci­a organizada pelos CTT e que decorrerá no final de novembro para debater os desafios e oportunida­des que se avizinham.

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