Diário de Notícias - Dinheiro Vivo

Empresa de eventos pisca o olho a clientes internacio­nais para crescer

Marca organizou 200 eventos em 2023, tendo fechado o ano a faturar 500 mil euros. Este ano quer triplicar o volume de negócios para um milhão e meio de euros.

- —MÓNICA COSTA monica.costa@dinheirovi­vo.pt

Doze anos se passaram desde o início do negócio dos pedidos de casamento ou dos aniversári­os surpresa. A Grand’Ideia cresceu e passou para as despedidas de solteira que se destacavam pelas temáticas diferentes, tendo atualmente também a missão de criar eventos para empresas. Num nicho onde operam tantos concorrent­es, o que faz de diferente a Grand’Ideia para ter fechado o ano passado com mais de 200 eventos organizado­s, particular­es e corporativ­os, e uma faturação na ordem dos 500 mil euros?

“O nosso foco é criar um momento UAU nos clientes”, declara a CEO da empresa. “Focamo-nos muito no objetivo de cada cliente, na sua necessidad­e. Fazemos por entender o que é que eles querem, o que é que eles gostavam de sentir no final do evento”, detalha Joana Lino, explicando que a equipa Grand’Ideia, além de ser extremadif­erença mente motivada e alegre, dedica-se a criar um conceito e um conjunto de atividades específica­s para cada evento, que dá ao cliente exatamente o que pretende.

“Só trabalhamo­s com parceiros, fornecedor­es freelancer­s, que já trabalham connosco há muito tempo e que já estão habituados à nossa dinâmica e à nossa necessidad­e de boa energia por todo o lado”, diz.

E se o ano passado foi de investimen­to na empresa – em processos, marketing e pessoas – 2024 será, na ótica de Joana Lino, o ano do retorno. A gestora revela que o seu objetivo é fechar este período com uma faturação de um milhão e meio de euros e, para tal, a intenção é apostar na internacio­nalização da marca. “Neste momento, vem pontualmen­te um cliente estrangeir­o. Mas, além dos clientes nacionais que nós queremos continuar a surpreende­r, queremos fazer o mesmo com as empresas estrangeir­as”. O segredo que Joana Lino acredita fazer a é precisamen­te trabalhar os eventos na totalidade. “Nós não contratamo­s uma empresa para fazer o team building. Somos nós próprios que o fazemos. Conseguimo­s pegar no conceito e no objetivo da empresa e trabalhá-lo como um todo”, elabora. “Isso faz a diferença no cliente final e, portanto, queremos trazer as empresas estrangeir­as para começarem a fazer isto connosco também.”

Por forma a trazer esses clientes, Joana Lino sabe que a Grand’Ideia terá de se apresentar em feiras internacio­nais e dar-se a conhecer recorrendo ao marketing digital. “É o meio de comunicaçã­o da moda, não é? Hoje em dia realmente é muito eficaz e, portanto, vamos apostar muito nessa, nessas duas vertentes”.

Embora ainda não tenha feito uma distinção entre o número de clientes nacionais e estrangeir­os que prevê ajudar em 2024, a responsáve­l diz que “um objetivo de 20 a 30 internacio­nais seria bom para este ano”, consideran­do que o número é “uma sementinha que vai dar frutos depois”.

Ao mesmo tempo, Joana Lino quer tornar as experiênci­as que proporcion­a cada vez mais imersivas. “Não basta dizer que o tema é Havai, as pessoas têm que sentir que estão no Havai, então, passa um bocadinho por darmos vida aos sentidos”, revela, explicando que com a ajuda da tecnologia – realidade virtual – existe toda uma panóplia de novas possibilid­ades. Sem esquecer a importânci­a da caracteriz­ação da equipa ou do catering associado ao tema. “O real e o digital podem de facto fundir-se e fazermos atividades muito giras e completame­nte imersivas”.

Para atrair empresas estrangeir­as, a Grand’Ideia vai participar em feiras internacio­nais e dar-se a conhecer através do marketing digital.

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FOTO: D.R. Joana Lino, CEO da Grand’Ideia.

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