Diário de Notícias - Dinheiro Vivo
Empresa de eventos pisca o olho a clientes internacionais para crescer
Marca organizou 200 eventos em 2023, tendo fechado o ano a faturar 500 mil euros. Este ano quer triplicar o volume de negócios para um milhão e meio de euros.
Doze anos se passaram desde o início do negócio dos pedidos de casamento ou dos aniversários surpresa. A Grand’Ideia cresceu e passou para as despedidas de solteira que se destacavam pelas temáticas diferentes, tendo atualmente também a missão de criar eventos para empresas. Num nicho onde operam tantos concorrentes, o que faz de diferente a Grand’Ideia para ter fechado o ano passado com mais de 200 eventos organizados, particulares e corporativos, e uma faturação na ordem dos 500 mil euros?
“O nosso foco é criar um momento UAU nos clientes”, declara a CEO da empresa. “Focamo-nos muito no objetivo de cada cliente, na sua necessidade. Fazemos por entender o que é que eles querem, o que é que eles gostavam de sentir no final do evento”, detalha Joana Lino, explicando que a equipa Grand’Ideia, além de ser extremadiferença mente motivada e alegre, dedica-se a criar um conceito e um conjunto de atividades específicas para cada evento, que dá ao cliente exatamente o que pretende.
“Só trabalhamos com parceiros, fornecedores freelancers, que já trabalham connosco há muito tempo e que já estão habituados à nossa dinâmica e à nossa necessidade de boa energia por todo o lado”, diz.
E se o ano passado foi de investimento na empresa – em processos, marketing e pessoas – 2024 será, na ótica de Joana Lino, o ano do retorno. A gestora revela que o seu objetivo é fechar este período com uma faturação de um milhão e meio de euros e, para tal, a intenção é apostar na internacionalização da marca. “Neste momento, vem pontualmente um cliente estrangeiro. Mas, além dos clientes nacionais que nós queremos continuar a surpreender, queremos fazer o mesmo com as empresas estrangeiras”. O segredo que Joana Lino acredita fazer a é precisamente trabalhar os eventos na totalidade. “Nós não contratamos uma empresa para fazer o team building. Somos nós próprios que o fazemos. Conseguimos pegar no conceito e no objetivo da empresa e trabalhá-lo como um todo”, elabora. “Isso faz a diferença no cliente final e, portanto, queremos trazer as empresas estrangeiras para começarem a fazer isto connosco também.”
Por forma a trazer esses clientes, Joana Lino sabe que a Grand’Ideia terá de se apresentar em feiras internacionais e dar-se a conhecer recorrendo ao marketing digital. “É o meio de comunicação da moda, não é? Hoje em dia realmente é muito eficaz e, portanto, vamos apostar muito nessa, nessas duas vertentes”.
Embora ainda não tenha feito uma distinção entre o número de clientes nacionais e estrangeiros que prevê ajudar em 2024, a responsável diz que “um objetivo de 20 a 30 internacionais seria bom para este ano”, considerando que o número é “uma sementinha que vai dar frutos depois”.
Ao mesmo tempo, Joana Lino quer tornar as experiências que proporciona cada vez mais imersivas. “Não basta dizer que o tema é Havai, as pessoas têm que sentir que estão no Havai, então, passa um bocadinho por darmos vida aos sentidos”, revela, explicando que com a ajuda da tecnologia – realidade virtual – existe toda uma panóplia de novas possibilidades. Sem esquecer a importância da caracterização da equipa ou do catering associado ao tema. “O real e o digital podem de facto fundir-se e fazermos atividades muito giras e completamente imersivas”.
Para atrair empresas estrangeiras, a Grand’Ideia vai participar em feiras internacionais e dar-se a conhecer através do marketing digital.