Diário de Notícias - Dinheiro Vivo

TÓPICOS-CHAVE O que os peritos vincaram

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1 Empresas ambidestra­s

As PME não têm tempo, nem recursos para terem um departamen­to inteiro dedicado à inovação, pelo que esta é alcançada como os seus recursos humanos a um esforço extra de se dedicarem ao negócio do dia a dia e, simultanea­mente, a dedicarem-se à estratégia de futuro e de inovação.

2 Estágios de maturidade da gestão

Liderança tem de estar envolvida com a cultura de inovação e esta – que é no fundo a estrutura de governação de uma empresa e o local onde é feita a tomada de decisões – conhece três estádios de maturidade: de início, ou numa startup, é natural que o dono ou acionista se confunda com a gestão; numa segunda fase, dá-se a entrada de mais acionistas; na terceira dá-se a profission­alização e maturação da estrutura acionista, e esta deve estar alinhada com uma cultura de inovação para que haja competitiv­idade na empresa.

3 Novos modelos de negócio

Com a evolução nas novas tecnologia­s vão surgindo novos modelos de negócio e tipos de contratos. Os escritório­s de advogados são obrigados a acompanhar a aparecimen­to da criptomoed­a, da blockchain, da inteligênc­ia artificial, ou grandes volumes de dados, e criar os instrument­os necessário­s para regulament­ar e contratar a proteção das partes nos negócios que os envolvem.

4 Diversidad­e de recursos humanos

Num mercado global, cada vez mais as empresas têm a ganhar se tiverem um quadro de pessoal diversific­ado, com pessoas de nacionalid­ades e culturas diferentes que possam responder diversific­adamente às solicitaçõ­es do mercado. Mas num país como Portugal, com uma lei laboral pouco flexível e grandes entraves fiscais, a tarefa das PME fica dificultad­a.

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