Correio da Manha - Domingo

FEZ-LHE UMA “SERENATA” E ELA DISSE QUE SIM

A radialista Ana Galvão foi conquistad­a pelo olhar suplicante de Vicky num canil

- VANESSA FIDALGO TEXTOS

VVi este focinho a olhar com aquele ar de ‘adota-me’

ind ade um canil, vickychego­uà vida de Ana Galvão a 1 de janeiro deste ano. foi o primeiro dia dores toda sua vida que, desde então, tem sido plena de mimos e felicidade como aindanão tinha conhecido.

“O meu filho Pedro há muito tempo que me pedia um cão, até porque tem dois cães grandes em casa do pai e desejava ter um também na nossa casa, mas pequenino. Não estava propriamen­te nos planos adotar um cão quando, por acaso, no dia 1 de janeiro, fizemos uma visita ao Cantinho da Milú - um canil na Margem Sul do Tejo. Cheguei a explicar ao Pedro que não era assim tão simples e imediato, mas a verdade é que acabei por trazer de lá a Vicky”, recorda a radialista Ana Galvão. “Quando estava no canil, de repente, senti umas patinhas muito fininhas a baterem-me na perna e quando olhei vi este focinho a olhar para mim com aquele ar de ‘adota-me!’. Uma serenata, aliás, que ela continua a fazer para todos os humanos! Depois peguei-lhe ao colo e ela adormeceu nos meus braços...”, conta. Claro que Ana Galvão foi obrigada a reconhecer o óbvio: tinha sido adotada por Vicky! Quando chegou a casa, encontrou dois gatos como anfitriões desinteres­sados na sua companhia. “Até nisso foi uma vantagem ela ser pequenina, porque há sempre uma fase de adaptação e eu não ia arriscar a vida dos meus gatos, de que gosto muito. Eles toleraram-se bem logo desde o início. Não interagem, mas ignoram-se alegrement­e, coisa muito engraçada quando comparada connosco, os seres humanos, que não temos essa capacidade em relação àqueles de quem não gostamos”, comenta. Desde então, a vida lá em casa é muito mais preenchida. Pedro ganhou uma amiga para brincar e Ana uma companheir­a para todas as horas: “Correr na praia, ir ao supermerca­do, levar o Pedro à escola.” Mas, principalm­ente, para “receber festas e passar intermináv­eis horas de mimo ao colo”.

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Ana Galvão adotou Vicky, já com seis anos, no primeiro dia de janeiro

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