Correio da Manha - Domingo

PATO E MOLHO CÍTRICO

Com os cuidados certos, o peito da ave deverá ficar suculento. O molho torna tudo mais saboroso

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Para que funcione bem, um restaurant­e não costuma ficar de portas abertas todo o dia. O pessoal é cada vez mais escasso, pelo que os empresário­s não podem exigir turnos absurdos. Qual é o problema? É que muita gente gostaria de, nos seus restaurant­es preferidos, poder petiscar, por exemplo, a meio da tarde.

É por isso que se saúda o facto de a administra­ção do novo Degust’ar Lisboa ter criado uma equipa de cozinha e sala capaz de no s dar c o mida e nt r e o meio-dia e as onze.

E se tivermos em conta que quem está a comandar a cozinha é António Nobre, nesse caso a felicidade é completa. Na capital, em que outro espaço podemos comer bons petiscos alentejano­s a meio da tarde?

PREPARAÇÃO

Em tese, preparar um peito de pato não é uma coisa por aí além; na prática, a conversa é outra. E isto porque a diferença entre um peito bem confeciona­do e outro mal amanhado pode ser apenas um minuto a mais ou um minuto a menos de frigideira.

Ora, depois de arranjado e limpo o peito de pato, faça na pele umas incisões com a faca. Tempere com sal e pimenta.

Leve uma frigideira ao lume e, quando bem quente, core o peito de pato, começando sempre com a pele voltada para baixo.

Coloque a peça no forno a 170o C durante 6 a 7 minutos.

Retire do forno e, antes de cortar, deixe a carne descansar uns 5 minutos. Para o molho, leve ao lume um tacho com o sumo das laranjas e deixe reduzir lentamente para metade.

De seguida, adicione o molho demi-glace e deixe ferver até obter a consistênc­ia desejada.

Por fim, junte rodelas de gengibre e aqueça mais um pouco. Antes de servir, junte um pouco de mel.

O prato de António Nobre é finalizado com um puré de aipo e um estufado de legumes.

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