Evasões

UMA FLORISTA DE PAPEL

Mãe de três filhos e designer a tempo inteiro, é com muita dedicação que Raquel Marques encontra tempo para se dedicar a outra grande paixão, as flores de papel.

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Desde pequena que Raquel se entretinha a fazer coisas bonitas com as mãos. A mãe, professora de educação visual, deu-lhe a conhecer materiais e técnicas, mas quase tudo o resto veio naturalmen­te, com prática e observação. E é por aí que surgem os novos projetos destas flores de papel. Podem não ter cheiro, mas nunca murcham, não gastam água e são feitas com carinho.

A passagem do que era uma «brincadeir­a» a uma ideia de negócio é recente, mas em menos de um ano já saíram das mãos de Raquel centenas de flores, para mesas e bouquets de casamento, para montras e casas. A

designer lembra-se da primeira flor que fez, para si, uma gerbera. Era comum fazer trabalhos para decorar a casa, como os centros de mesa no Natal e, quando chegou o dia do seu casamento, não houve muitas dúvidas de que a decoração seria feita com flores de papel. No fim da noite muitos convidados levaram-nas para casa.

Não por acaso, Raquel seguiu carreira na área do

design, que mantém ainda como atividade principal. Os pedidos chegam a bom ritmo e Raquel continua sempre à procura de novas flores – na ideia traz agora as próteas. Se as flores continuare­m a crescer no seu caminho, a ambição é ter uma florista, onde se possa passar e escolher um ramo destas flores que não murcham.

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