UMA ROAD TRIP DIFERENTE de tudo o que já viu
Todas as ideias da Monkey Shoulder são como a própria marca: inovadoras e arrojadas. Até a Road Trip da Clawllection
Monkey Shoulder voltou a “inventar”. Desta vez, não foi com um whisky diferente dos demais – isso já estava garantido – nem com mais uma forma de misturar este whisky com outros componentes e criar cocktails inesquecíveis. Desta vez, criou uma incrível
Road Trip para explorar alguns dos melhores bares do país. Em parceria com Daniel Zamith e Jorge Camilo, dois bartenders de excelência do Bistro 100 Maneiras, a marca pretende dar voz à comunidade de bartenders, verdadeiros artistas que tão bem conhecem esta marca emblemática que desmistifica todos os preconceitos (e conceitos) do whisky. Estes dois bartenders, conhecidos nacionalmente pelo seu excelente trabalho com cocktails, vão percorrer o país, de Norte a Sul, para visitarem alguns dos bares que fazem parte da Clawllection. A marca especialista no desenvolvimento de ferramentas para
bartenders, lançou este ano uma original pinça de gelo: a The Claw. Para apoiar este lançamento Monkey Shoulder criou uma coleção exclusiva de 30 bonecos que representam alguns dos bartenders de excelência de todo o país – a Supa Cool Clawllection. Em cada local, os bartenders, em conjunto com o bartender residente, vão criar cocktails incríveis, com Monkey Shoulder como protagonista e com a ajuda da “I-CLAW”. No final desta Road
Trip, dia 15 de dezembro, será feita uma reunião com todos os
bartenders cuja imagem deu origem aos bonecos personalizados da Clawllection. Esta reunião será realizada no Bistro 100 Maneiras, e contará com a presença do Top
Bartender internacional, Roman Foltán. Roman foi incluído aos 24 anos na famosa lista “30 under 30” da Forbes, e durante a sua carreira passou por alguns dos melhores espaços de coquetelaria, tal como o Artesian Bar, em Londres. Está neste momento a trabalhar no Atlas, em Singapura, que ocupa o 8.º lugar na lista de “The World´s 50 Best Bars”, e ficou este ano no top 4 do “International Bartender of the Year”. Razões de sobra para acompanhar esta Road Trip e experimentar os fantásticos cocktails que vão ser criados. O convencional fica de fora (da garrafa) Conhecido por reinventar o conceito desta bebida tão emblemática que é o whisky, Monkey Shoulder é feito 100% de malte e foi produzido para ser o protagonista de novas criações. Com três tipos de malte misturados com aromas frutados e notas de baunilha madura, tornam-no perfeito para Mixologia . Daí que seja o
whisky de eleição dos bartenders. Assim, esta Road Trip de Monkey Shoulder vai percorrer o país e visitar diversos espaços. Se não quiser ficar apenas a olhar para o boneco e experimentar as obras de arte, o melhor é marcar presença.
fício, e tem à frente dois associados apostados na sua dinamização. Renato Rodrigues e Rui Marques não deixam faltar vinhos e petiscos, enquanto deitam por terra o cliché do clube de jazz fechado e escuro. UMA FRANCESINHA DE CINCO QUILOS Prosseguindo por aquelas escadas abaixo, chega-se finalmente à margem do rio e ao Verso em Pedra, restaurante conhecido pelas francesinhas – tem mais de dez na carta –, sendo a mais célebre a Mega, que pesa cinco quilos e contém todos os ingredientes das outras nove. É um colosso de queijo, fiambre, linguiça, salsicha fresca, bife de vaca, lombo assado, peito de frango, hambúrguer, bacon, alheira, picanha, ananás, cogumelos, legumes, pimento de Padrón, camarão, delícias do mar, bacalhau desfiado, salmão fumado.
À conta desta francesinha gigante, o restaurante faz uma jogada de marketing quase imbatível: quem conseguir comê-la numa hora, sem ajuda e sem sair do lugar, ganha 150 euros; quem não conseguir, paga os 35 euros que ela custa. Na nossa passagem por ali, o algarvio Marco Mestre tentava cumprir o desafio – saberemos mais tarde que não bateu o recorde que só dois homens conseguiram, diz o gerente da casa, Júlio Coutinho. Esses bravos comilões têm a sua fotografia exposta, com moldura dourada, na parede do restaurante cuja francesinha regular já não é para todos, havendo uma que leva dois bifes.
Quem fizer ali a paragem de almoço, pode prosseguir o passeio digestivo pelo fronteiro Largo Artur Arcos, pintor de Miragaia que viveu entre 1914 e 1987. É um largo curioso, com uma certa frescura, emprestada pelo mural do artista Daniel Eime, mas também
com passado. Ao centro, está um fontanário «oferecido à Sociedade Protectora dos Animaes», em 1907, como se lê na inscrição. E na fonte existe de facto um local para os animais beberem, assim como mensagens: «A caridade para com os animaes e a prova-real da caridade para com o nosso semelhante.»
Mais arte urbana se encontra além de Daniel Eime, com o painel da autoria de Vhils que se vê no edifício do Look at Porto, cinema 5 D e loja. Lá dentro, passa um filme sobre o Porto visto de cima, como se se viajasse nas costas de um dragão, sentindo até o vento na face, explica Alona Lehka, que recebe os visitantes – ela mais a gata Mia. É Alona quem apresenta a vizinha Maria Nazaré Pinto, nascida na Fon-
te da Colher há 64 anos, toda ela vivacidade, a provar-nos o bom que é viver ali. Lamentos, só para o esvaziamento populacional: «Muita gente tem saído. Vendem os prédios para hostels. Há uns 30 anos, havia muita gente. As pessoas tinham muitos filhos. Jogavam aqui à bola.» Nem tudo se perdeu, todavia: «No São João, come-se sardinha na porta. Ainda se fala à janela e toda a gente se cumprimenta na rua. Os turistas tiram-me fotografias quando estou na varanda.»
Além de Maria Nazaré, nesta zona ribeirinha não falta o que fotografar – e o que fazer. Por exemplo, descobrir artigos vintage no Armazém, 1500 metros quadrados preenchidos por um bar de petiscos com uma grande lareira central, uma esplanada, uma galeria de arte e várias lojas, conta Batata Cerqueira Gomes. Mobiliário, acessórios, discos e livros são alguns dos objetos à venda num edifício que ainda recebe uma feira no terceiro fim de semana de cada mês.
Na mesma rua encontra-se o restaurante Backson’s, do russo Alexander Dmitrevskiy, que aposta em pratos de mexilhão e em hambúrgueres feitos com tempo e produtos de qualidade, comida de estilo americano com um toque português, como o queijo da Serra. De Miragaia diz Alexander que «é como uma aldeia dentro da cidade», as pessoas conhecem-se umas às outras e reina a simpatia. E, como em aldeia que se preze não falta uma
oficina, vamos a'os Arcos de Miragaia, o nome que Manuel de Andrade deu ao seu ateliê de cerâmica, de onde saem peças em forma de andorinha, sereia ou Cristo, e outras tantas mais utilitárias. Quem quiser pode modelar o barro, diz, e aponta várias criações de visitantes, incluindo um cato de uma mexicana e uma árvore de uma portuguesa do sul. A propósito: Manuel assina Imbo, numa alusão ao embondeiro das paisagens africanas, ele que nasceu em Angola e agora também tem ali raízes nesta aldeia, que tanto é dos portuenses como dos forasteiros que ali se fixaram por amor a Miragaia.