Na cidade, com as serras
O restaurante Serra Nossa, que abriu, há uns meses, no Porto, tem por base os sabores tradicionais de Arouca e arredores. A carne daquela região está em evidência na carta, a que se juntam as mais económicas sugestões do dia
Acarne da região de Arouca é a grande estrela do Serra Nossa, restaurante tradicional e steakhouse que também apresenta sugestões mais económicas, variáveis, a cada dia. Chega a haver oito ou nove à escolha, ao almoço, e mesmo aí tenta-se puxar pelos sabores regionais, explicam os responsáveis pelo projeto, Vítor Silva e José Sá, que têm como referência as serras da Freita e de Montemuro. Numa visita diurna àquela casa de ambiente acolhedor, aberta há uns meses no Carvalhido, tanto se pode ver chegar à mesa bifinhos de vitela como arroz d’aba com cogumelos, ou barriga de porco estaladiça no forno.
As opções mais em conta estão disponíveis à hora de almoço, nos dias úteis, tendo os pratos valores entre 7,50 euros e 11,90 euros - sopa, bebida, sobremesa e café são pagos à parte. Por vezes, algumas mantêm-se ao jantar, sobretudo as de peixe grelhado, para quem quiser fugir à carne. Aos fins de semana e feriados, também há sugestões do dia, só que os preços sobem: começam em 10,90 euros, podendo ir até 22,50 euros, no caso do cabrito assado no forno, aponta Vítor Silva.
Vítor é de São João da Madeira, mas tem ligações de infância à região de Arouca, tal como José Sá, que veste a pele de cozinheiro. Nascido no Porto, foi viver para Cinfães, terra dos bisavós, e a sua vida profissional passou também por Resende e
Arouca. É apaixonado pela serra e pela neve. Trabalhou como cortador de carnes em talhos durante 17 anos, e desde cedo na restauração, a tempo parcial: lavou louça, passou para a grelha, acabando por assumir a cozinha no primeiro espaço da dupla, em Alvarenga, Arouca. Foram quase três anos a receber pessoas oriundas, inclusive, do Porto. “Há clientes que iam lá ao fim de semana e agora vêm aqui”, diz Vítor.
Quando decidiram mudar o negócio para a cidade, ainda pensaram na Baixa, mas escolheram uma zona menos turística, “que permitisse chegar aos portugueses e aos portuenses”, prossegue. A carta ainda aposta nos sabores regionais da origem (nem falta a característica batata frita ondulada, com o bife na frigideira), mas tornou-se mais abrangente, trabalhada, e “está em constante evolução”. As doses, essas querem-se generosas, ou não se tratasse de cozinha tradicional portuguesa.
queremos que todos tenham a oportunidade de provar queijos únicos e de grande qualidade. Queremos que Alvalade seja o novo destino gastronómico para os apaixonados por queijo e que entre na rota de quem não dispensa este género de produtos mais gourmet”, diz Diana Mello, a única dos quatro dedicada ao projeto a tempo inteiro.
Replicando exatamente o mesmo modelo do Estoril em oferta e organização, vendem em Lisboa, diariamente, entre 70 a 150 referências de queijo. Nas prateleiras de frio perfilam-se queijos portugueses e de outros países como Inglaterra, Espanha, França, Suíça, Países Baixos, Itália e Bélgica. Entre as referências disponíveis há brie de Meaux com trufa, comté, bouyguette e um gouda com mais de dois mil dias de cura.
Nos casos do brie, comté, roquefort, gruyère e parmesão, a Queijaria do Monte compra-os em roda completa e faz a própria cura - e sempre que possível, vende queijos de leite cru, assim como produtos com selos AOP, DOC, DOP, IGP ou PDO, e de pequenos produtores. Nenhum deles é escolhido sem a equipa os provar primeiro ou consumir em casa, garante ainda Tiago, administrador de uma empresa alimentar.
O grupo investiu na formação, tendo frequentado a Academy of Cheese, no Reino Unido, para aprender tudo sobre queijo.
Além de comprar queijos ao quilo ou à unidade, os clientes podem encomendar tábuas já montadas, com base na personalização, e comprar acessórios de cortar e servir. Há ainda vinhos, compotas, enchidos, mostardas, foie gras e outras mercearias para compor a mesa.