Afonso Carvalho
Presidente da Associação das Empresas do Sector Privado de Emprego e de Recursos Humanos (APESPE-RH)
BOAS PRÁTICAS CONVENCEM AS PESSOAS
O paradigma da sustentabilidade coloca a agenda ambiental, social e de governance (ESG) no core de todo o negócio futuro. Afonso Carvalho, presidente da Associação das Empresas do Sector Privado de Emprego e de Recursos Humanos (APESPE-RH), diz à Forbes Portugal que, nas próximas duas décadas, “os critérios ESG serão os grandes impulsionadores da inovação e da economia”, pelo que não será de estranhar que funcionarão também como “fatores críticos de atração e retenção de talento”. Explica-nos que os “great places to work” do futuro, independentemente das gerações e das competências que constituem os seus ecossistemas, serão aqueles que conseguirão criar uma marca forte, alicerçada em práticas de sustentabilidade ambiental, social e corporativa. “Estas práticas rapidamente deixarão de ser um “nice to have” para passarem a ser um “must have”, caso contrário as empresas mais distraídas perderão mais uma oportunidade para atrair ou simplesmente reter os seus melhores trabalhadores”, salienta Afonso Carvalho.
O presidente da APESPE-RH reconhece o papel crescente dos critérios ESG no sector, adiantando que, em regra, os associados começam a dar-lhes cada vez mais prioridade. Também aqui, há diferentes ritmos e velocidades. “Sentimos – diz Afonso Carvalho – que as multinacionais têm a dianteira nestas temáticas, ao passo que as empresas nacionais continuam a adaptar-se e a tentar encontrar o espaço, o tempo e até o investimento para levar a bom porto as suas estratégias. Seja em que fase empresarial ou estádio de maturidade que as empresas se encontram, a verdade é que este é um dos principais temas do momento.”