GOLFE

The Ballerina

- Olga Karasik

Aspecial casting, a few years ago at the Russian University of St. Petersburg, ended up deciding the future of the young Russian Olga Karasik to work in Portugal, a country she now considers to be her “home.” Olga has been in Portugal for 16 years. She studied at the University of Fine Arts in St. Petersburg, for a PhD in Choreograp­hy and was then a classical dancer. At age 19, she participat­ed in a specific casting at the University, as a dancer for the Portuguese group Solverde. It was approved with distinctio­n and she soon accepted the “adventure” to go to work in a country at the bottom of Europe and thousands of kilometers from St. Petersburg. “I accepted soon, I did not think any more. Today I am very happy and Solverde is my home,” Karasik told Golfe Portugal&Islands, noting that she has worked in Espinho and Vilamoura. Karasik is a profession­al dancer, choreograp­hing the shows at the Casinos in the Algarve and as a dance teacher in an Academy of Albufeira. About a year and a half ago she started practicing golf and today she is passionate about the sport.Karasik “woke up” to golf following the presence of the dancers at the Solverde Circuit tournament­s in the Algarve, where they award prizes to the players in the “par 3.” “Why not try it?” said Olga, enthusiast­ic about the incentives for the Solverde Circuit players. “I started to gain interest in golf. One day I went with some friends to the driving range at Quinta do Lago. The first experience did not go well, but I accepted the challenge to start. It was a big challenge for me and I spent a few months on the driving range trying to improve. One day I was alone on the driving range at Vila Sol and suddenly I had a lot of help. Mr. Tony Barnabé was watching me, he came close and encouraged me, giving me some precious tips. That was the beginning,” Karasik told us.

Um casting especial, há alguns anos na Universida­de russa de St. Petersburg­o, acabou por decidir o futuro da então jovem russa Olga Karasik para trabalhar em Portugal, país que agora considera ser a sua “casa”. Olga está há 16 anos em Portugal. Estudou na Universida­de de Belas Artes de St. Petersburg­o, doutorada em coreografi­a e era então bailarina clássica. Com 19 anos participou num casting específico, na Universida­de, para bailarina para o grupo português Solverde. Foi aprovada com distinção e aceitou logo a “aventura” para ir trabalhar num país ao fundo da Europa e a milhares de quilómetro­s de St. Petersburg­o. “Aceitei logo, nem pensei mais. Hoje estou muito feliz e a Solverde é a minha casa”, disse Olga à Golfe Portugal&Islands, salientand­o que já trabalhou em Espinho e em Vilamoura. Olga é bailarina profission­al, integrando os espetáculo­s dos Casinos do Algarve e é professora de dança numa Academia de Albufeira. Há cerca de ano e meio iniciou-se na prática do golfe e é hoje uma apaixonada pela modalidade. Olga Karasik “despertou” para o golfe na sequência da presença das bailarinas nos torneios do Circuito Solverde no Algarve, onde entregam prémios aos jogadores nos “par 3”. “Porque não experiment­ar?”, disse Olga, entusiasma­da pelos incentivos dos jogadores do Circuito Solverde. “Comecei a ganhar interesse pelo golfe. Um dia fui com alguns amigos ao driving range da Quinta do Lago. Não correu bem a primeira experiênci­a mas aceitei o desafio de começar. Foi um grande desafio para mim e passei alguns meses no driving range a tentar melhorar. Um dia estava sozinha no driving range de Vila Sol e de repente tive uma grande ajuda: o Senhor Tony Barnabé estava a ver-me, chegou perto e incentivou-me, dando-me algumas dicas preciosas. Foi o início”, disse-nos Olga.

Then came other good teachers, such as Hugo Santos and António Sobrinho, with many lessons in the course. “I still have a lot to learn, but I want to evolve more, and more, and more. My immediate goal is to reach a 15 handicap, because I want to play with my friends on the same level, to have fun with my partners. I love watching my partners play well.” Olga, to what extent can golf practice help a profession­al dancer? “In my profession it helps a lot, especially at the level of concentrat­ion.”Karasik, who always enjoys her free time for golf, has a specific weekly program, always dependent on her activity as a dancer and teacher, which are the priorities: one lesson per week with a teacher,two practice sessions on the driving range and at least one game. And although the practice of golf is recent, her enormous willpower and her own requiremen­t of wanting to improve, have already produced no less than four trophies in tournament­s: two individual tournament wins (35 and 37 points) and two in pairs. “I do not care about winning prizes. I just want to lower my handicap, but I know I need to work at it, knowing it will not be easy,” concluded Karasik. And how do you rate golf as a sport? “Difficult, beautiful and challengin­g.” Depois surgiram outros bons professore­s, como Hugo Santos e António Sobrinho, com muitas lições no campo. “Ainda tenho muito para aprender, mas quero evoluir mais, mais, mais. O meu objetivo imediato é chegar a handicap 15 pois quero jogar com os meus amigos ao mesmo nível, divertir-me com os meus parceiros. Adoro ver os meus parceiros jogar bem”. Olga, até que ponto a prática do golfe pode ajudar uma bailarina profission­al? “Na minha profissão ajuda muito, sobretudo ao nível da concentraç­ão”. Olga, que aproveita sempre os seus tempos livres para o golfe, tem um programa semanal específico, sempre dependente da sua atividade de bailarina e de professora, que são as prioridade­s: uma aula por semana com professor e dois treinos individuai­s no driving range e pelo menos um jogo. E embora a prática do golfe seja recente, a sua enorme força de vontade e a sua exigência própria de querer evoluir, já lhe garantiram pelo menos quatro troféus em torneios: duas vitórias em torneios individuai­s (35 e 37 pontos) e outras duas em pares. “Não me interessa ganhar prémios. Só quero descer de handicap mas sei que preciso de trabalhar, sabendo que não será fácil”, concluiu Olga Karasik. E como classifica o golfe, como modalidade desportiva? “Difícil, bonito, desafiante”.

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