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Há algum trabalho ao qual atribua mais significado? O fotojornalismo é uma das melhores maneiras de nos inteirarmos do que se passa no mundo. Estas contas provam-no.
Começou a sua aproximação ao fotojornalismo em 2004 e está atualmente baseado no Afeganistão. Entrevistámos Andrew Quilty.
Porquê o Afeganistão? Eu vim pela primeira vez em dezembro de 2013. Na altura em que parti para essa viagem tinha decidido que a data do meu regresso seria indefinido. De certa forma, o Afeganistão deu ao meu trabalho todo um outro nível de propósito. As histórias que humanizam as vítimas civis desta guerra. Eu contei a história de um homem que foi morto enquanto estava a ser operado num hospital que foi destruído por um avião americano. Ao invés de catalogar a sua morte como outra vítima anónima da guerra, procurar a sua família e contar a sua história fez-me sentir que tinha cumprido o meu dever jornalístico de uma forma que as limitações de tempo, dinheiro e interesse do leitor raramente permitem.
Qual a importância das redes sociais para o seu trabalho?
É difícil quantificar mas há certas circunstâncias em que ajudam. Um exemplo recente foi quando eu postei uma fotografia de vários jovens de uma família que tinham sido feridos quando um míssil que eles encontraram a caminho da escola explodiu. Um editor da Time viu, contactou-me e acabámos por trabalhar nessa história por seis meses até sair como história de capa em outubro do ano passado.
Que projetos futuros pode
partilhar? Vou tentar fazer a cobertura de um dos aspetos do Afeganistão mais difíceis de cobrir, os Taliban, pelo tempo que eu permanecer aqui.