GQ (Portugal)

VIVER É VIAJAR, VIAJAR É VIVER

- Por Diego Armés.

A Samsonite tem novidades para breve e convidou-nos para ir conhecê-las, em primeira mão, a Marrocos. Aceitámos o convite e encontrámo­s muito mais do que produtos e inovações numa viagem reveladora do espírito da marca.

Foi num sumptuoso resort da costa marroquina que a Samsonite reuniu jornalista­s, especialis­tas da marca (engenheiro­s, marketeers, criativos) e alguns dos seus mais altos-cargos, como o CEO da empresa ou o presidente da Samsonite Europe. Esta reunião de pessoas aconteceu imediatame­nte a seguir à convenção internacio­nal da marca, que também decorreu no Mazagan Beach and Golf Resort, uma espécie de golden cage a norte de El Jadida e a cerca de 90 quilómetro­s a sul de Casablanca. Durante a convenção, definiram-se estratégia­s; durante o meeting, apresentar­am-se novas linhas e a filosofia da marca.

ON THE GO

Houve uma ideia que perpassou todo o encontro: há cada vez mais gente a mover-se, há uma nova geração de pessoas que está em constante deslocação, viver é viajar, viajar é viver, o mindset dos millennial­s é substancia­lmente diferente, por exemplo, do dos babyboomer­s. Um jovem adulto dos nossos dias troca o material, a posse, o seguro ou o imutável por novas experiênci­as, vivências, partilhas, no fundo, viagens. Como explicou uma das oradoras do encontro, o fixo perdeu para o flexível, o valor passou a valores (o ambiente, a consciênci­a social, os direitos humanos, os direitos dos animais), os produtos foram substituíd­os pelas experiênci­as e o privado – a casa, o carro – é uma coisa muito século XX, hoje em dia, estas coisas partilham-se e, para isso, existem inúmeras plataforma­s.

A tudo isto, some-se o cresciment­o do número de viajantes e ainda uma tendência que parece confundir algumas mentes conservado­ras: a fronteira entre trabalho e lazer esbateu-se, muitas vezes são coisas que se confundem, nomeadamen­te entre os chamados nómadas digitais. As maneiras de nos movermos também mudaram, existem hoje muito mais opções do que há 15 ou mesmo 10 anos, a Inteligênc­ia Artificial não tarda vai conduzir por nós, o que vai, por um lado, facilitar-nos o acesso às viagens e, por outro, acrescenta­r-nos tempo livre – mas um tempo livre que poderemos e deveremos ocupar de um qualquer modo, porque, como diz o anúncio da nova campanha da Samsonite, “neste mundo não há tempo para o tédio” (e nós ainda não sabemos se isso é bom ou mau, mas a marca trabalha com a realidade que temos, não está a inventar uma nova).

E é neste admirável mundo não tão novo quanto isso e em perpétuo movimento que a Samsonite vai dando cartas com as suas propostas e os seus desenvolvi­mentos, mantendo-se a par de tendências, mas também de preocupaçõ­es, de estilo e de necessidad­es dos seus clientes.

Qualidade, leveza, potencial de estilo, possibilid­ade de personaliz­ação e cuidados ambientais serão os principais vetores que levam a marca a conceber os seus produtos, e é destas preocupaçõ­es que surge, por exemplo, o polipropil­eno, material muito usado no fabrico das malas Samsonite semiduras e que continuará a ser usado em muitas das novas peças que aí vêm – isto, apesar de a marca ter acabado de desenvolve­r um novo material ainda mais vanguardis­ta do que este derivado do plástico reciclado (e reciclável) favorito da Samsonite. É verdade, vem aí algo ainda mais eficiente do que o polipropil­eno, mas, por enquanto, só em coleções especiais. Aguardemos as novidades.

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 ??  ?? A Cidadela Portuguesa  em El Jadida  é uma memória portuguesa da antiga Mazagão A Cité Portugaise é constituíd­a por muralhas e baluartes renascenti­stas
A Cidadela Portuguesa em El Jadida é uma memória portuguesa da antiga Mazagão A Cité Portugaise é constituíd­a por muralhas e baluartes renascenti­stas

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