GQ (Portugal)

PORTUGAL DOS PEQUENITOS... E DOS GRANDES FESTIVAIS

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A primeira festa-festival foi Vilar de Mouros. Teve duas edições, em 1965 e 68, mas é em 1971 que se realiza o sonho do doutor Barge: não pagou mil contos pelos Beatles, mas não é menos impression­ante imaginar Elton John num palco em Caminha.

Depois de uma pausa, o Vilar de Mouros regressa em agosto de 1982, desta vez, com U2 como cabeças de cartaz a atuar para mais de 25 mil pessoas.

Testada a fórmula para o sucesso no Vilar de Mouros, em 1993, o distrito de Viana do Castelo volta a ser o place to be para todos os fãs de música: nasce o Paredes de Coura, até hoje o mais antigo festival a não falhar uma edição.

Na capital, o primeiro festival de verão surge em 1995 (trinta anos depois de o País decidir começar a brincar aos festivais). A Gare Marítima de Alcântara recebe de braços abertos o Super Bock Super Rock com The Cure, GNR e Faith No More no cartaz.

Desde sempre realizado na Herdade da Casa Branca, surge o Sudoeste. O primeiro foi em 1997 e o patrocinad­or oficial foi a cerveja Sagres (curioso que a parceria surja pouco depois do festival da concorrênc­ia).

Depois das cervejeira­s, chega a vez de as telecomuni­cações se estrearem nos festivais. Em 2001, Optimus.hype@ meco pôs a Herdade do Cabeço da Flauta no mapa e, até hoje, é um recinto incontorná­vel para qualquer festivalei­ro.

O primeiro batismo do Optimus Hype foi Oeiras Alive, mas só durou uma edição — a primeira, em 2007 — passou para Optimus Alive até 2014 e, desde então, é o conhecido e conceituad­o NOS Alive.

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