E se pudesse acordar no Quarto em Arles de Van Gogh? Mostramos-lhe como seria.
Acordar no quarto de Van Gogh, petiscar na sala de jantar de Kandinsky e repousar no sofá de Roy Lichtenstein. Porque não?
Na história da arte, não faltam exemplos de pinturas de espaços interiores cujos traços são alterados pela imaginação, estado de espírito e consequentes pinceladas do artista. Já os vimos em museus, já nos deparámos com eles no mundo cibernético, mas é certo que são raros aqueles que se podem gabar de viver numa recriação de uma destas telas.
De uma parceria entre a HomeAdvisor e o estúdio criativo britânico NeoMam Studios, nasceu a vontade de trazer para o mundo real alguns dos quartos celebrizados por grandes pintores – de países e épocas distintas – e responder à questão: “Como seria o quarto que Van Gogh – ou Grant Wood, ou Kandinsky, ou Koro
vin, ou Roy Lichtenstein, ou Eduard Hau – estava a ver enquanto segurava o pincel?” Para fazê-lo, contaram com o artista de CG e designer de interiores Andrey Barinov e com o diretor de arte Povilas Daknys. O resultado? Seis renders de seis espaços interiores de uma casa: o quarto, a cozinha, a sala de jantar, salas de estar e – menos comum numa moradia regular – uma estufa.
Um membro da equipa do NeoMam Studios contou à GQ que têm recebido muitos pedidos para a equipa tornar a “realidade virtual” em “realidade real” – “Mas isso deixamos para os peritos”, confessa. A meta do projeto é outra: desafiar os donos de casas a pensar de uma outra forma os espaços que habitam diariamente.