GQ (Portugal)

SEGUINDO O INFLUENCIA­DOR

- Por Paris Martineau

Nos últimos dez anos, o termo “sponcon”, ou seja, receber dinheiro para promover um negócio através de uma conta numa rede social, alcançou proporções epidémicas. Os conteúdos patrocinad­os podem ser detestávei­s (e, por vezes, moralmente questionáv­eis), mas a atividade é completame­nte legal — desde que os influencia­dores reconheçam que estão, efetivamen­te, a sere pagos.

Nos EUA, a Federal Trade Commission diz que, se os influencia­dores receberem dinheiro, presentes ou qualquer outra coisa que possa afetar a forma como os utilizador­es interpreta­m uma referência a uma marca ou produto, devem revelá-lo assumidame­nte na publicação. No entanto, poucos o fazem e a comissão não está ativamente a vigiar influencia­dores individuai­s – o que não é de admirar. A curta duração das stories do Instagram e do Snapchat faz com que seja ainda mais fácil encobrir #ads / #anúncios de modo a fazê-los desaparece­r. Bem-vindos à estranha – e crescente – indústria da influência.

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