BACKSTAGE
A redação passou um mês inteiro a olhar para cima, para a Lua, e a pensar e a escrever sobre ela. Demos voltas e mais voltas, primeiro à cabeça, depois aos dicionários, para encontrarmos outras maneiras de nos referirmos à Lua sem ter de repetir, até ao limite do tolerável, a palavra Lua. Referimo-nos à Lua – caramba, é difícil contorná-la – de todas as maneiras que encontrámos: o satélite natural da Terra, o corpo celeste, o objeto sideral, enfim, aquela bola no espaço onde Neil Armstrong e Buzz Aldrin pousaram os pés, em nome da humanidade e pela primeira vez, em julho de 1969. Tudo para evitarmos o seu nome: Lua. E só assim foi possível conservarmos a quantidade de referências ao tal corpo celeste do lado de cá do limiar do aceitável: foram 176 vezes que a palavra Lua foi escrita nesta revista, já contando com esta.