006 CANAPÉS
Festa que é festa é feita com um copo numa mão e um canapé na outra. Acreditamos piamente neste mote e foi por isso que, saídos da redação, fomos para a inauguração da Boggi Milano certos de que de lá não sairíamos de barriga vazia. Não nos enganámos. À nossa volta, circularam diversos tabuleiros repletos de canapés e flûtes.
Começámos, como sempre se deve começar, pelos salgados. Provámos o ceviche de salmão e pimenta-rosa, o pani puri de frango e o cone de sésamo com abacate e cebola-roxa. Não ficámos abismados com a variedade de opções, mas o certo é que a qualidade da trindade não deixou nada a desejar. Para adocicar o nosso intento, foi servida uma guloseima denominada sopa de chocolate (apenas recomendada aos espécimes cujo bombom de Natal favorito é o Mon Chéri) e o simples, mas consensual, chocolate preto com noz.
O prémio de melhor iguaria foi atribuído, com unanimidade entre as equipas da Vogue e da GQ, à irresistível bombinha de sal e açúcar que era o brigadeiro de caramelo salgado. “Mas, gente, isso não é brigadeiro. É só doce de leite”, ouvimos de Larissa Marinho, a stylist da Vogue nascida e criada em Brasília. A Larissa tinha razão. Mas as nossas papilas gustativas não estavam nem aí para nomenclaturas.
As estrelas da noite foram, no entanto, os cocktails – quase toda a gente chegou a ter um Easy Elegance (Lisboa gin, sumo de lima e granadina de romã e frutos vermelhos) na mão e diz-se por aí que o nosso diretor terá bebido pelo menos três Blue Passion, uma cremosa bebida de manga, ananás e coco (e – surpresa, surpresa – sem álcool). Por fim, temos de o dizer: 10/10 em termos ambientais. As palhinhas servidas eram feitas de massa e funcionaram na perfeição.