GQ (Portugal)

OS 150 ANOS DO MOËT & CHANDON IMPÉRIAL

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É um homem de beber champanhe?

Eu fui um homem de beber muito champanhe. Eu tinha uns amigos que trabalhava­m – eram maître d' e tal – num restaurant­e que era o Petrossian, em Nova Iorque, que vende caviar. O caviar vem com champanhe. O champanhe está associado, por exemplo, aos carros. Olha, estávamos aqui a falar, foi da primeira vez que eles [a Ford em Le Mans] ganharam, em 66, que partiram uma garrafa de Moët & Chandon. Aquela coisa não se fazia, foi a primeira vez. Eles [no pódio] bebiam, agora aquilo de se molharem uns aos outros, molharem as pessoas, não se fazia. O champanhe está associado a glamour, muito ao cinema, sobretudo a Cannes – no festival de Cannes há sempre muito champanhe. Eu tenho lá uma garrafa deste tamanho [faz com as mãos um tamanho bastante grande] e eu dizia aos meus irmãos “eu trazia isto para o Natal, mas a gente mete isto onde?”, e as minhas irmãs logo “não te preocupes, não te preocupes, tiramos as coisas lá do congelador de casa do pai, põe-se lá isso, cabe de certeza”. Ficou logo resolvido o problema.

Uma pessoa sente-se especial ao juntar-se à lista de grandes nomes associados à Moët & Chandon (Paul Newman, Lauren Bacall, Scarlett

Johansson, Uma Thurman)? Acho extraordin­ário, como é evidente. Eu só me associei a marcas de coisas boas. Depois, Moët & Chandon é sinal de celebração. Celebramos qualquer coisa que nos saiu bem, ou celebramos os anos, ou celebramos o Natal, mas é associado a felicidade. Eu sempre fui um bon vivant, enfim, agora menos, que estou mais velho, mas acho que é uma boa associação.

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