PROFISSÕES EM FOCO
Enfermeiros e médicos
“Ao nível nacional, entre 2011 e 2013, 21,6%
dos profissionais de saúde apresentaram burnout moderado e 47,8% burnout elevado. A perceção de más condições de trabalho foi o principal preditor da ocorrência de burnout nos profissionais de saúde.” As conclusões
são do estudo Burnout in Portuguese Healthcare Professionals: An Analysis at the National Level, publicado em janeiro de 2016,
cuja amostra foi constituída por
1.262 enfermeiros e 466 médicos.
Professores
Um estudo da Universidade Nova de Lisboa encomendado pela Fenprof, e que inquiriu 16 mil docentes, revelou, no fim de 2018, que 42,5% dos professores não estão realizados profissionalmente – uma das três dimensões que permitem caracterizar uma situação de burnout. As outras duas são a exaustão emocional (registada em 47,8% dos docentes)
e a sensação de despersonalização (quando o professor começa a ter atitudes fria e cínicas, pouco empáticas para com os alunos), tendo esta última uma prevalência muito baixa
(7,6%).
Trabalhadores em call centers
Numa dissertação apresentada em dezembro de 2016 na Universidade Autónoma de Lisboa, avaliou-se a predominância do burnout numa amostra de 203 trabalhadores de call centers e aferiu-se que 37,9% das pessoas estavam num estado de burnout severo, 5% em burnout
moderado e 3% em burnout leve.