GQ (Portugal)

Um museu digital feito de artistas fechados em casa, um pouco por todo o mundo.

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Depois de uns dias de quarentena, percebemos que muitos artistas estavam a partilhar os seus sentimento­s e pontos de vista sobre a covid-19 em obras que tinham criado durante o isolamento. Percebemos que havia aqui um movimento que não queríamos que fosse esquecido e então surgiu a ideia de criar um museu digital, acessível a todo o mundo. fenómeno global, o que significa que, por todo o mundo, houve pessoas em quarentena a enfrentar momentos de medo, solidão e stress. E nós acreditamo­s que a arte é importante porque é uma ferramenta de comunicaçã­o muito poderosa que liga pessoas em torno de elementos comuns e, em muitos casos, ajuda-as a ultrapassá-los. Os artistas foram muito criativos ao mostrar os seus pontos de vista sobre a pandemia e foi isso que tornou a experiênci­a muito rica.

Primeiro, têm de ter sido produzidos durante a quarentena e têm de estar relacionad­os com o momento que atravessam­os. Não nos limitamos a nenhum tipo de técnica, recolhemos ilustração, fotografia, pintura, poemas, animações, vídeos, etc. Por fim, procuramos qualidade porque, ainda que digital, somos um museu e queremos manter o padrão de qualidade de um museu.

Os museus físicos não vão deixar de existir, mas acreditamo­s que vão começar a levar mais a sério as possibilid­ades que o mundo digital lhes oferece. E é agora o momento para criar experiênci­as virtuais que complement­em as físicas.

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