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Este mês a página ficou por conta da casa. José Santana e Sofia Lucas, diretores da GQ e da Vogue, respetivamente, falam da editora responsável por estas páginas.
Light House in the house. Algum dia tínhamos de olhar para a nossa própria casa.
Como surgiu a Light House? Surgiu da necessidade de relançar a GQ no mercado português e nasceu de um princípio básico que era: criar um lugar que reunisse pessoas que adoram fazer revistas e que respeitam o ADN das revistas. Foi pela paixão e sem grande budget. Mas queríamos fazer uma GQ com toda a liberdade e com a qualidade que achávamos que Portugal merecia ter... O capital social fundamental da Light House foi isto, foi juntar pessoas que tinham paixão por fazer revistas.
Para que serve a página? No fundo, é humanizar a editora que está por trás dos títulos que as pessoas tão bem conhecem e dar a conhecer o nosso backstage e as pessoas que estão atrás dos títulos da Light House.
Como é fazer revistas hoje vs. há cinco anos? Cada vez mais é sobre criatividade, a todos os níveis. Costuma-se dizer que só procuramos na Internet aquilo que já sabemos que vamos encontrar, então tentamos, naquilo que é o ADN e posicionamento de ambas as revistas, levar às pessoas aquilo que não é previsível, inovar e surpreender. E é isso que também nos tem distinguido ao nível de trabalho editorial nestes dois títulos – e que acreditamos que nos vai continuar a distinguir no terceiro título que vamos lançar.
Que mensagem querem deixar aos leitores? Cada vez mais faz sentido que as revistas sejam intemporais. O papel passou a ser um luxo e os consumidores das publicações em print procuram esse luxo pela qualidade. E a intemporalidade é outra forma de luxo. E esse é um dos nossos compromissos na Light House.