Um leão especialista
Sporting e FC Porto disputaram, no Jamor, a segunda final da época entre as duas equipas. Na primeira, na Taça da Liga, em janeiro, os leões levaram a melhor; agora, na Taça de Portugal, no jogo que fechou a temporada para os clubes portugueses, a equipa de Alvalade voltou a fazer a festa. Em ambas as partidas, há dois fatores comuns a destacar: o FC Porto era o favorito; o triunfo do Sporting foi sempre conseguido no desempate por penáltis.
Lotaria? Nem por sombras. Muito trabalho, sim. E também frieza e concentração para quem bate o pontapé decisivo e para o guarda-redes. O Sporting mostrou ser um verdadeiro especialista neste tipo de desempate. Aliás, já na época passada, os
leões tinham derrotado o FC Porto, então nas meias-finais, quer na Taça de Portugal, quer na Taça da Liga, e em ambos os casos na decisão por penáltis.
Um ano depois da surpreendente derrota no Jamor perante o Aves, o Sporting voltou a erguer o troféu, o 17.º do historial – mais um do que o FC Porto, mas a nove do Benfica. Um êxitoqueaequipaleoninanãoconseguia desde 2014/15, quando venceu o Sp. Braga também nos penáltis. Já paraoFCPortofoiumpenosofinalde época,depoisdetambémterperdido ocampeonatoparaoBenficadiasantesdestafinal.Continuaassimojejum que já dura desde 2010/11.
No Jamor, o FC Porto foi mais dominador e chegou à vantagem, mas o Sporting deu a volta ao resultado. No último suspiro do prolongamento, Felipe fez o 2-2 para o dragão e levou a decisão para os penáltis, onde coube ao leão Luiz Phellype marcar o golo decisivo.