Ano da reconquista
Omote do Benfica para a época 2018/19 era explícito :“Reconquista ”. Essa era a ambição do clube lisboeta, depois de, na temporada anterior, ter visto fugir o“penta”p ara o Dragão. E, no entanto, as exibições frouxas, as duas derrotas consecutivas diante de Belenenses(f ora) eM oreiren se (casa ), logo nasj ornadas 8 e 9, mais aquela no início do ano, na visita ao Portimonense( ronda 15), deixaram apenas osultra- optimistas confiantes no cumprimento de talobjetivo.M asa saída de Rui Vitória e a aposta no treinador da equipa B, Bruno Lage, viriam a revelar-se decisões acertadas.
Lage herdou uma equipa em 4.º lugar a 7 pontos do líder FC Porto. Sem alvoroço e com humildade, o técnico promoveu as alterações necessárias, desde logo no esquema tático, que passou de um 4x3x3 para um 4x4x2 mais adaptado às características do grupo. Depois apostou nos “seus” meninos, os da formação, com destaque para Ferro, Florentino e sobretudo João Félix – já utilizado por Rui Vitória embora de forma irregular – e cativou os elementos mais experientes graças a um futebol atrativo, eficaz e que valeu 18 vitórias nos últimos 19 jogos (empatou um). O Benfica logrou assim fazer jus ao slogan inicial e foi campeão pela 37.ª vez, com uma inusitada série de goleadas – o 10-0 ao Nacional fica na história – vantagem nos duelos com FC Porto (1-0 e 2-1), Sporting (1-1 e 4-2) e Sp. Braga (6-2 e 4-1) – e um incrível total de 103 golos apontados.