Precisão nos penáltis vale bis ao Sporting
Odesempate de um jogo através da marcação de penáltis nada tem de lotaria, como muitos teimam em chamar-lhe. O penálti treina-se, e muito, como qualquer outra situação de jogo. E o Sporting voltou a mostrar na final da Taça da Liga que, neste capítulo, é um verdadeiro especialista. Já em 2017/18, conquistara este torneio ao bater o V. Setúbal na final, no desempate por grandes penalidades, depois de nas meias-finais também ter vencido o FC Porto nos penáltis.
Na temporada 2018/19, o leão voltou a aplicar a mesma receita:
Leão evitou derrota frente ao FC Porto, com um penálti nos descontos, e ergueu segundo troféu consecutivo, de novo, na decisão dos 11 metros
afastou o anfitrião Sporting de Braga nas meias-finais, ao ganhar por 4-3 nos penáltis, e voltou a ser mais eficaz na decisão da marca dos 11 metros, na final frente ao FC Porto (3-1), erguendo assim o troféu pela segunda vez consecutiva.
Primeiro título para o presidente Frederico Varandas e para o treinador holandês Marcel Keiser e que constituiu um excelente tónico para um leão ainda a curar feridas resultantes do turbulento final de época 2017/18, com agressões aos jogadores em Alcochete e com um plantel vítima de enorme razia.
Ainda sem qualquer Taça da Liga no museu – esta foi a terceira final perdida pelos dragões na Taça da Liga, depois de em 2019/10, frente ao Benfica, e em 2012/12, perante o Sp. Braga –, o FC Porto chegava a esta final como favorito e até este- ve muito perto de selar o triunfo nos 90 minutos, quando o “suplente” Fernando Andrade inaugurou o marcador, aos 64’. Só que, em período de compensação, quando os portistas já preparavam a festa, o vídeoárbitro deu indicação de uma falta de Óliver Torres sobre Diaby dentro da área dos dragões.
Chamado à responsabilidade de bater o castigo máximo, o avançado holandês Bas Dost não vacilou, restabeleceu a igualdade e levou a decisão para os pontapés da marca dos 11 metros.
No desempate, o Sporting até foi a primeira equipa a falhar, através do central Coates, mas mais ninguém desperdiçou a oportunidade na equipa de Keiser. Já do lado dos então campeões nacionais, Éder Militão, Hernâni e Felipe não concretizaram as suas oportunidades. A formação portista sofreu assim a sexta derrota consecutiva nos penáltis e... a festa final fez-se em tons de verde e branco.