Do inferno ao céu
Despromovidos no campo, mantidos na secretaria. O Portimonense passou do inferno ao céu no período de três dias ocorridos entre o último jogo no campeonato – uma vitória (2-0) sobre o Aves que não evitou a descida dos algarvios devido aos triunfos de V. Setúbal e Tondela –, e a decisão da Liga de Clubes de retirar os sadinos do escalão principal por falha na entrega dos processos de licenciamento para 2020/21, o que levou ao convite para os de Portimão continuarem na 1.ª Liga. Mas esta “particularidade” deixou o clube num impasse, já que foi preciso esperar pela decisão do recurso do V. Setúbal no TAD para se ter a certeza que valia a pena investir numa equipa de primeira. Partindo de trás, o Portimonense, que manteve o experiente técnico Paulo Sérgio nos seus quadros, continua a ter como objetivo a permanência, embora, se possível, sem a intranquilidade da época passada. A maioria dos jogadores do plantel também continua na casa e, isso, com a introdução dos novos elementos, permite aos algarvios avançar com uma base sólida para 2020/21, naquela que é a sua quarta época seguida na 1.ª Liga.