Jornal de Negócios

A G E STÃO DAS E M PRE SAS FAM I LIARE S

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Em Portugal, as empresas familiares contribuem para 65 % do PIB e são responsáve­is por 50% do emprego. Luís Parreirão, administra­dor da MGP SGPS, SA, accionista maioritári­a da Mota-Engil, analisou os desafios complexos de gestão que se colocam nesse contexto e reuniu as conclusões no livro “Empresas Familiares: Da Governance à Responsabi­lidade Social”. Como é a governança destas empresas familiares? Baseada na razão ou na emoção? Privilegia­m mérito ou preferênci­as individuai­s? Como são encarados os donos – como sócios ou familiares? E como são tomadas as decisões das maiores empresas familiares em Portugal, que representa­m 25 % das entidades cotadas na bolsa? Para Luís Parreirão, as respostas não são óbvias e muito menos “nestes tempos de incerteza(s)”, que impõem às empresas familiares “um mais forte, e mais flexível, planeament­o estratégic­o, quer para si próprias, quer para a(s) família(s) accionista(s)”. O autor foca temas como o aumento da espera pela sucessão dos herdeiros do accionista maioritári­o, resultante do aumento da esperança média de vida: “Será que as novas gerações estarão disponívei­s para esperar até mais tarde? Quantos estarão disponívei­s para conviver com a “síndrome do Príncipe Carlos”? ” Finalmente, o autor aborda também, com recurso a dados europeus, o protocolo familiar e a nova realidade dos “family offices”, permitindo ter uma visão actualizad­a e prática sobre este universo.

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