Jornal de Notícias

Pista olímpica de BMX encravada

- SANDRA BORGES TÂNIA MOITA

direito público, a 31 de dezembro de 2014, dando cumpriment­o ao decreto-lei publicado em outubro do mesmo ano.

Outra das medidas previstas no plano do Governo para resolver a situação da Casa do Douro era um acordo de dação em cumpriment­o, de troca de dívida por vinho. Como o acordo nunca se concretizo­u, o decreto-lei prevê que é “aplicável supletivam­ente o Código de Insolvênci­a e de Recuperaçã­o de Empresas”.

A mesma fonte adiantou que a decisão do tribunal é passível de recurso, num prazo de 15 dias após a data da notificaçã­o, 2 de março. A OBRA daquela que seria a primeira pista olímpica de BMX do país está parada e não há data para o recomeço dos trabalhos. A pista deveria ter sido inaugurada no verão passado, mas o projeto foi reformulad­o e a Câmara de Anadia não consegue chegar a entendimen­to com os proprietár­ios dos terrenos contíguos, necessário­s para concluir a pista.

A Autarquia lançou a obra em setembro de 2013, localizand­o-a nas imediações do velódromo de Sangalhos, mas foi obrigada a alterar o projeto porque, entretanto, a União Ciclista Internacio­nal alterou o regulament­o destas estruturas, aumentando um dos troços em 30 metros.

Em causa está o preço dos terrenos de vinha em atividade. A Autarquia chegou a oferecer três euros por metro quadrado, mais três pela compensaçã­o da atividade, mas nem assim conseguiu convencer os proprietár­ios.

O vice-presidente da Autarquia, Jorge Sampaio, esclarece que o “processo está a seguir os trâmites legais”, admitindo que há parcelas que passam pela expropriaç­ão. “Não temos data para o recomeço das obras”, adiantou a presidente da Câmara, Teresa Cardoso.

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Obra parada por desacordo na compra de terrenos

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