Junta de Paranhos abre crematório com fundos próprios
Equipamento vai custar 600 mil euros e será construído por fases até 2018
COM FUNDOS PRÓPRIOS , a Junta de Freguesia de Paranhos inaugurou ontem de manhã um novo crematório. Situado em frente à Faculdade de Economia, na Rua de Roberto Frias, no Porto, está a funcionar desde o início da semana. O equipamento foi utilizado, em média, para duas cremações por dia, a capacidade máxima é de sete, cada uma custa 125 euros.
O montante reverterá para os programas de ação social da Junta e para completar o projeto do crematório, que terá um valor total de 600 mil euros – e que ainda não está totalmente pago.
A primeira fase, onde foram investidos 275 mil euros, serviu para construir o “coração” de todo o projeto, explicou ao JN o presidente da Junta, Alberto Machado, que inclui a sala de despedida e a zona técnica onde são realizadas as cremações.
“Quando olhamos para o orçamento financeiro, percebemos que toda a intervenção seria inviável. Podíamos pensar em endividarmo-nos para assumir tudo de uma só vez, mas preferimos assumir as obras à medida das nossas possibilidades”, frisou o autarca, que presa ter uma gestão “transparente”.
A segunda fase do equipamento está prevista para 2017 e inclui a construção de duas capelas de velação (cada uma com 40/60 lugares) e outra onde haverá “cerimónias ecuménicas de todos os credos”, podendo albergar até 120 pessoas sentadas.
O crematório ficará totalmente pronto no início de 2018, com a criação de um espaço para serviços, onde funcionará uma cafetaria, um marmorista e uma florista.
O Porto fica agora com três crematórios: Prado Repouso, Lapa (privado) e Paranhos.