Quatro pessoas precisam de ajuda para a compra de óculos e lentes
NESTA SEMANA, continuamos com os pedidos de ajuda para aquisição de óculos e lentes. Infelizmente, dada a escassez de recursos económicos, são cada vez mais os pedidos que recebemos para compra de óculos e tratamentos dentários.
São-nos enviados, quase diariamente, muitos pedidos de ajuda oriundos de idosos, desempregados ou famílias fragilizadas, com poucos recursos económicos, a maior parte das vezes sem retaguarda familiar, que dependem da solidariedade das instituições, da comunidade, e, em último recurso da rubrica Todo o Homem é Meu Irmão. Tentaremos, dentro do possível, resolver aqueles que nos parecem mais urgentes.
Insistimos esta semana nos pedidos de ajuda para aquisição de lentes e óculos.
Repetimos os quatro casos da semana anterior, respetivamente, de Maria Conceição, Maria Emília, Maria de Fátima e Manuel António.
Maria da Conceição vive só. Não tem família, está desempregada e não consegue fazer face às despesas mensais. Sempre usou óculos. Em novembro, o oftalmologista recomendou a troca de lentes, mas não consegue juntar dinheiro para as comprar.
Maria Emília sofre de doença crónica que a obriga a tomar bastantes medicamentos. Esteve integrada em programas de trabalho temporário mas, atualmente, encontra-se desempregada. Não tem qualquer rendimento. Pediu o rendimento social de inserção (RSI), mas ainda aguarda resposta. Sobrevive com a ajuda dos vizinhos e do apoio da Junta de Freguesia. Precisa de comprar uns óculos, mas não tem dinheiro.
Maria de Fátima mora sozinha, não tem capaci- dade para o trabalhar, já que foi operada várias vezes, a última a um aneurisma na cabeça. Daí a grande necessidade de usar óculos. Apenas recebe 178 euros de rendimento social de inserção, o que não chega para as despesas mensais quanto mais para comprar uns óculos.
Finalmente, o caso de Joaquim António, que vive sozinho num quarto particular. Sobrevive com o RSI, no valor de 178 euros. Verba insuficiente para assegurar as necessidades básicas. Vive da ajuda de amigos, vizinhos e de apoios pontuais da Segurança Social. Sofre de várias patologias, necessitando de medicação crónica diária. Devido às falhas de orçamento da Segurança Social, já não recebe colaboração económica desde outubro. Necessita urgentemente de uns óculos porque partiu os que tinha.
Apelamos, assim, e uma vez mais, à vossa generosidade para podermos dar o que parece pouco e que é muito para a Conceição, a Emília, a Fátima e o Manuel.