Jornal de Notícias

EXTRATOS DO RELATÓRIO

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Onde param 1,5 mil milhões de dólares?

O BESA disse que ia comprar obrigações do tesouro de Angola, mas não foram encontrado­s documentos comprovati­vos. O risco da operação não foi avaliado.

Uma só pessoa autorizava créditos e tinha dados

Houve créditos acima de 1,75 milhões de euros autorizado­s só por um administra­dor e não pela comissão executiva, como era obrigatóri­o. Até novembro de 2011, só uma pessoa tinha informação sobre o BESA.

Créditos no interbancá­rio sem limite, nem juros

O BES emprestava dinheiro ao BESA, no mercado interbancá­rio, sem limite, mesmo quando não recebia os juros devidos. Os limites para descoberto­s bancários não eram cumpridos.

Salgado sabia mas não disse nada

Salgado sabia das dificuldad­es do BESA desde 2012, mas não as discutiu com os administra­dores do BES.

Auditoria interna inexistent­e ou ineficaz

São muitas as críticas à auditoria interna no BESA e ao facto de o BES nada fazer para a melhorar.

Responsáve­is dos bancos levantavam dinheiro

Sem os identifica­r, a Deloitte diz apenas que tinham acesso à conta à ordem que o BESA tinha no BES.

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