Jornal de Notícias

Vendedores de pipocas querem melhores lugares

- M.N.

DOS 19 LUGARES a concurso para venda de pipocas, algodão doce e balões, em toda a zona que engloba a União de Freguesias do Centro Histórico do Porto, nove não tiveram quaisquer interessad­os. Locais como a Avenida de França, junto à rotunda da Boavista, Praça Exército Libertador, Praça Marquês de Pombal, junto à Constituiç­ão, ou Praça Mouzinho de Albuquerqu­e com a Avenida da Boavista, não suscitaram interesse junto dos 16 vendedores ambulantes. E alguns preferiram mesmo ir embora sem lugar para vender.

A grande maioria, que ontem de manhã compareceu no sorteio dos lugares que decorreu na sede da União de Freguesias do Centro Histórico, desabafou que “concorrera­m a todos os locais da lista por precaução, mas apenas meia dúzia é que interessa”.

Já o gaveto da Praça D. João I com a Rua de Sá da Bandeira, “a piscar o olho” ao Rivoli, e a esquina da Rua de Passos Manuel com a Rua de Santa Catarina, foram os lugares mais concorrido­s.

Os vendedores fizeram ver ao Executivo da União de Freguesias do Centro Histórico que “não interessa continuare­m a apostar em locais como junto à Escola Carolina Michaëlis, porque as crianças até podem gostar de pipocas, mas não têm dinheiro para as comprar”.

As novas licenças para venda de pipocas entram em vigor no próximo dia 23 e têm a duração de um ano.

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JOSÉ MOTA / GLOBAL IMAGENS Sorteio dos lugares do Centro Histórico foi concorrido

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