MP já investiga a morte do Simba
O MINISTÉRIO PÚBLICO decidiu abrir um inquérito para apurar as circunstâncias da morte de Simba, o leão-da-rodésia, com cinco anos, que há uma semana e meia foi abatido a tiro, em Monsanto, Idanha-a-Nova, alegadamente por um vizinho dos seus donos. A confirmação foi dada, ontem, ao JN, por fonte oficial da GNR de Castelo Branco, que investiga o caso.
Segundo o JN apurou, o alegado atirador, que sempre disse às autoridades que disparou tiros para o ar para afugentar o animal, será constituído arguido em breve. Desde o início de outubro de 2014, a lei criminaliza os maus-tratos contra animais de estimação. As penas aplicadas podem ir até um ano de prisão ou multa até 120 dias.
No âmbito de outro processo, em que os donos de Simba, José Diogo Castiço e Andreia Mira, moveram contra o vizinho, por difamação, o homem já foi chamado ao posto da GNR de Monsanto e constituído arguido. Existe, também, uma queixa, referente ao mesmo episódio, que o vizinho apresentou contra o casal de empresários. Todas tiveram origem após a morte do animal, uma vez que, até à data, não eram conhecidas desavenças entre os vizinhos.
A morte de Simba causou uma onda de solidariedade, a nível nacional, com milhares de pessoas a partilhar a história do animal, considerado por José Diogo e por Andreia como o seu “melhor amigo”. A necropsia (autópsia) confirmou que os disparos foram efetuados, pelas costas, na direção de Simba.
SUSPEITO DE TER ABATIDO O CÃO JÁ ESTEVE NO POSTO DA GNR DE MONSANTO