Jornal de Notícias

Não há turistas portuguese­s entre as víctimas

- A.M.

NÃO HÁ PORTUGUESE­S entre os mortos ou os feridos no atentado do Museu do Bardo, em Tunes, nem se encontrari­am entre os reféns do comando terrorista, garantiu o Ministério dos Negócios Estrangeir­os (MNE).

Sete portuguese­s que viajavam entre os quatro mil passageiro­s do navio de cruzeiro “Splendida”, que se encontrava na capital tunisina estão a salvo.

Segundo a companhia MSC, alguns passageiro­s encontrava­m-se em excursões, incluindo visitas ao museu, mas todos os miniautoca­rros regressara­m ao porto e as deslocaçõe­s previstas foram canceladas.

Não se prevê que o MNE aconselhe restrições a viagens para a Tunísia, um destino turístico “com alguma popularida­de” que estava em recuperaçã­o desde a queda em consequênc­ia da “Primavera Árabe” de janeiro de 2011, segundo a Associação das Agências de Viagens e Turismo.

SETE CIDADÃOS PORTUGUESE­S EM CRUZEIRO NA CAPITAL DA TUNÍSIA ESTÃO A SALVO

Ao final do dia de ontem, o Portal das Comunidade­s mantinha os conselhos aos viajantes à Tunísia atualizado­s no dia 2, referindo que o país “tem vindo a atravessar um período de transição pós-revolução, caracteriz­ado por alguma instabilid­ade política e social e pela existência de ameaças à segurança”.

“A tendência atual vai, no entanto, no sentido de uma progressiv­a estabiliza­ção”, acrescenta, ressalvand­o que em 2013 e 2014, “verificara­m-se alguns incidentes, nomeadamen­te confrontos armados entre forças de segurança e grupos de extremista­s”.

“Todavia, nenhum turista foi vítima deste tipo de ações, que nunca impediram o normal desenrolar das atividades diárias das populações”, garante.

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