Jornal de Notícias

E Juve nas asas de Messi e Tevez

- ALMIRO FERREIRA SUSANA SILVA

BAILE ARGENTINO no fecho dos oitavos de final da Liga dos Campeões. Fintas atrás de fintas, túneis, truques de magia e um passe magistral para o golo de Rakitic, que deu a vitória ao Barça (1-0) e que confirmou a eliminação do Manchester City, no Nou Camp. A Lionel Messi só lhe faltou o golito da ordem, tantas vezes negado pela estrondosa exibição do guarda-redes Joe Hart. E mais tango em Dortmund, onde Carlitos Tevez marcou o primeiro e o terceiro da estrepitos­a vitória (3-0) da Juve.

Da pátria de Maradona chegou outro grande protagonis­ta do jogão de bola no Camp Nou. Sergio Aguero falhou o penálti (Ter Stegen defendeu) que podia ter empatado o desafio e deixado o Manchester City a um só golo de retribuir ao Barça a derrota da primeira mão (1-2). Um alívio para os catalães, que, assim, evitaram o que poderia ser um desgastant­e prolongame­nto, a quatro dias do clássico com o Real Madrid, para a liga espanhola.

O Barça nem tinha necessidad­e de ter apanhado aquele e outros sustos. O golo de Ivan Rakitic (31 m) foi muito pouco para uma primeira parte de grande fulgor, na qual o Manchester City não teve meios para travar o diabólico Messi. “La Pulga” jogou, fez jogar e deu espetáculo. Na bancada, um espião vindo da Alemanha, esse mesmo, Pep Guardiola, treinador do Bayern, teve alucinaçõe­s ao ver jogar o ex-pupilo.

Valeu ao campeão da Premier League a noite de grande inspiração de Joe Hart. Com uma boa dezena de excelentes paradas, muita delas cara a cara com Neymar, Messi e Suarez, o guarda-redes inglês impediu que o City voltasse a casa com o saco cheio. Mas não evitou a quarta eliminação dos “citizens” (a segunda seguida às mãos do Barça) nos oitavos de final.

Para trás fica, também, o Dortmund, que já tinha perdido em Turim (2-1). Passou a Juventus, graças a um grande Tevez, que ainda fez o passe para o segundo golo, assinado por Morata. DEPOIS da subida aos céus, com a eliminação do Real Madrid nos oitavos de final, ontem, o F. C. Porto desceu com estrondo à terra, ao ser afastado da Liga Jovem da UEFA com uma goleada (5-0). Os dragões perderam, fora, com o Anderlecht, diante de mais de 13 mil espectador­es, no jogo que decidia a última vaga para as meias-finais, onde já estavam Chelsea, AS Roma e Shakhtar (o carrasco do Benfica).

Mesmo sem fazer o gosto ao pé, o avançado belga Andy Kawaya foi a figura da qualificaç­ão, ao estar envolvido em quatro golos. Fez as assistênci­as para os tentos de Iseka e Bourard e sofreu as faltas que resultaram nos dois penáltis.

Perdidos com a desvantage­m de três golos aos 25 minutos, os portistas demoraram a equilibrar e só perto da pausa é que conseguira­m criaram real perigo na área adversária, com Lumor e Fidelis a ficarem muito perto de marcar.

E se para o F. C. Porto a tarefa de dar a volta ao marcador na segunda metade já era muito difícil de cumprir, pior ficou quando Iseka, pouco depois do recomeço, converteu o penálti que deu o 4-0. Para aumentar o descalabro, Lumor marcou na própria baliza. Os dragões ainda foram à procura do golo de honra, mas sem sucesso.

CITY CAI NOS “OITAVOS” PELA QUARTA VEZ, A SEGUNDA SEGUIDA AOS PÉS DO BARCELONA

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Ter Stegen defende penálti de Sergio Aguero e poupa trabalhos ao Barcelona

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