Jornal de Notícias

MARIA JOSÉ COSTEIRA “TUDO PODE AFETAR INDEPENDÊN­CIA”

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“MANEIRAS diferentes de encarar os problemas e de pensar como os resolver” é, na opinião de Maria José Costeira, o motivo para terem aparecido três candidatur­as. A sua – “Somos juízes” – é apoiada pela atual direção (da qual é secretária-geral). Avançou porque “vivemos um momento muito complicado, tornando-se a primeira mulher a concorrer. A revisão dos estatutos, a nova organizaçã­o judiciária e a forma de comunicar a Justiça são os temas-chave.

“O estatuto dos magistrado­s tem de garantir a independên­cia do juiz, que não é só o que está na Constituiç­ão. Tudo aquilo que possa pressionar ou constrange­r o juiz e a sua atividade mexe com a independên­cia”. Sejam os vencimento ou a falta de salas de audiências.

Quanto à comunicaçã­o da Justiça, a candidata defende que os juízes presidente­s das 23 novas comarcas assumam sejam os porta-vozes. “Há casos que são mediáticos e a informação tem que ser dada por quem representa os tribunais”.

Uma medida que “só a prática” dirá se ajuda a pôr fim às violações do segredo de justiça. “É preciso fazer um levantamen­to do que verdadeira­mente se tem passado”, diz, não pondo de parte a hipótese de, caso ganhe, a sua equipa propor uma alteração à lei.

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Juíza exerce no Tribunal do Comércio de Lisboa

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