Jornal de Notícias

ALZIRO CARDOSO “TRATADOS COMO FUNCIONÁRI­OS”

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“HÁ NOVE ANOS” que se criou uma visão funcionali­sta da magistratu­ra e “os juízes têm sido recentemen­te tratados como funcionári­os do Estado”. Por isso, a candidatur­a liderada por Alziro Cardoso – “Firmeza e dignidade” – elege como prioridade a recuperaçã­o “da dignidade dos juízes enquanto titulares de um órgão de soberania”.

Sobre a revisão do estatuto, diz que a principal preocupaçã­o é preservar os princípios constituci­onais da independên­cia, inamovibil­idade e irresponsa­bilidade, “que não constituem um privilégio dos juízes, mas uma garantia dos cidadãos”.

E também pretende que sejam revistos os critérios sobre a progressão da carreira: “Os juízes são compelidos a fazer mestrados e doutoramen­tos para poderem progredir. Nem todos têm meios para custear aquelas formações curricular­es”.

Se a sua lista vencer, realizará um levantamen­to sobre todos os “desajustam­entos” provocados pelo novo mapa judiciário. No caso das instâncias especializ­adas de família e menores, exemplific­a, o número de juízes é insuficien­te para os processos recebidos dos tribunais que encerraram. Sobre o segredo de Justiça, deverá “delinearse com clareza as situações e o momento até quando deverá ser exigível”.

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Desembarga­dor está na Relação de Lisboa

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